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“O país tem boas razões para estar confiante”

“O país tem boas razões para estar confiante”

O primeiro-ministro, António Costa, apontou ontem, em Odemira, o investimento e a modernização do setor agrícola como mais um exemplo positivo do clima de confiança na economia portuguesa, acompanhando os mais recentes dados que revelam um crescimento recorde do país na última década.
O PAPA FRANCISCO

“Acho que temos boas razões para estarmos confiantes”, afirmou António Costa, num dia dedicado à visita a duas empresas de produção agrícola no concelho de Odemira, que anunciaram planos de reforço de investimento para os próximos anos.

O líder do Executivo socialista, acompanhado pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos, passou o dia no concelho de Odemira, visitando primeiro a unidade da Vitacress, em Boavista dos Pinheiros, onde ficou a par do plano de investimento de 10 milhões de euros que a empresa conta realizar até 2021. Deslocou-se depois à herdade da Maravilha Farms, empresa de origem norte-americana que está presente no concelho há uma década e que aproveitou a ocasião para anunciar um investimento de 19 milhões de euros para os próximos cinco anos.

Dois projetos de investimento que António Costa saudou, destacando que a aposta na modernização do setor está a dar “bons resultados”, com especial incidência na capacidade exportadora, e congratulando-se, também, pela confiança que o investimento estrangeiro está a manifestar em Portugal.

“São contributos como este que permitiram um crescimento de 2,8% no primeiro trimestre do ano”, assinalou o líder do Governo, aludindo aos dados oficiais divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística. 

Tendo iniciado atividade no início da década de 1980, a Vitacress explora 250 hectares de terrenos agrícolas em várias regiões do país para produção de vegetais frescos, que embala, transforma em saladas ou em sumos e condimentos, exportando 30% da produção, e empregando 300 pessoas.

Originária dos Estados Unidos, a Maravilha Farms, que começou a trabalhar em Portugal há 10 anos, explora 150 hectares de terrenos agrícolas no Alentejo e Algarve para produção de frutos vermelhos, que embala e exporta na quase totalidade para o Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Holanda, Bélgica, Luxemburgo e países nórdicos, empregando 700 pessoas.