“O país precisa de tranquilidade, estabilidade e cooperação institucional”

Manuel Alegre considerou, num jantar de apoio à recandidatura de Gil Nadais à Câmara de Águeda, que o país tem vivido um “clima de querelas artificiais”, defendendo que se tem “discutido demais e mal, aquilo que nem sequer devia ter existido. O país precisa de tranquilidade, estabilidade e cooperação institucional para serem resolvidos os problemas nacionais”.

O histórico socialista vincou que o dever do Presidente da República e dos mais altos responsáveis do Estado é “transmitir confiança, serenidade e esperança ao povo português” e lembrou as novas responsabilidades que o Parlamento vai ter nesta nova Legislatura, em virtude do PS ter ganho as eleições sem maioria absoluta: “o Parlamento vai ser o centro das decisões e da vida política”.

Manuel Alegre defendeu que todos os partidos políticos com assento parlamentar “têm responsabilidade de criar condições de estabilidade e de governabilidade”: “trata-se de ser fiel ao voto do povo português e o povo foi votar para que haja Governo, para que haja solução e governabilidade do País e também é o que se pede ao Presidente da República”, concluiu, lembrando que “há um poder dos cidadãos. A democracia é de todos e a República não tem donos”.