“O País estaria melhor se tivesse sido aprovado o PEC IV, mas não foi essa a vontade da …

Carlos Zorrinho admitiu hoje que a banca foi obrigada a pressionar o Governo para pedir ajuda externa, mas acrescentou que esta história “não se conta num episódio”.

“É preciso perceber porque é que a banca foi obrigada a pressionar o Governo. É preciso perceber porque é que a banca foi pressionada a pedir ajuda externa.”, disse à Lusa Carlos Zorrinho, à margem do IV Congresso das Indústrias da Madeira, Mobiliário e Afins, sem esclarecer os contornos da história.
 “[O país] Estaria melhor se tivesse sido aprovado o PEC IV, mas não foi essa a vontade da oposição. O que precisamos agora é de trabalhar em conjunto para que a intervenção externa não penalize a nossa capacidade competitiva e o nosso potencial de exportação”.
O governante disse que Portugal viveu nos últimos anos “uma situação de grande pressão telúrica”.
“Alguém achou que esse momento de grande atividade telúrica era o momento certo para provocar o terramoto político”, disse numa alusão à rejeição do PECIV pela oposição.
“Estas circunstâncias só podiam dar origem ao tsunami”, salientou.
Carlos Zorrinho apelou: “Não podemos perder um segundo a lamentarmo-nos. Precisamos de nos preparar para sobreviver e sair disto ainda mais fortes”.
“As caravelas enfrentaram muitos tsunamis, algumas naufragaram mas outras continuaram”, disse numa metáfora que compara o país a uma caravela.