O país está pior e os portugueses também estão piores
O secretário-nacional António Galamba, em declaração na sede nacional, reagiu aos últimos números apresentados pelo instituto de segurança social, sublinhando que constituem a evidência de que o país está pior e os portugueses também.
“Apesar de toda a propaganda, Pedro Passos Coelho e o seu governo PSD/ CDS continuam a estar embrulhados numa espiral negativa em que nem a economia descola, nem os portugueses sentem nas suas vidas os impactos dos milagres económicos de que fala a maioria parlamentar e de governo”, disse.
António Galamba recordou que, em apenas um ano, foram 38 000 os portugueses que perderam o acesso ao Complemento Solidário e 45 000 as pessoas que deixaram de receber o Rendimento Social de Inserção; em apenas um ano, o Estado reduziu a verba destinada ao Abono de Família na ordem dos 12 milhões de euros e em maio havia 412 mil desempregados sem qualquer apoio.
“Estes cortes reflectem bem a insensibilidade social do governo, a incapacidade para perceber que por detrás de cada corte cego na protecção social, na saúde ou na educação há uma pessoa que precisa de um Estado que, com rigor nas contas públicas, combate as desigualdades sociais, contraria as assimetrias regionais e não desiste de ninguém, nem de nenhuma parte do país”, avançou o secretário nacional que concluiu afirmando que “o governo continua a querer ser zeloso com os mercados e negligente com os cidadãos”.