“O futuro é com o PS”
Num comício de apoio ao candidato do PS à Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, que ontem teve lugar no renovado Campo das Cebolas, a dirigente socialista, depois de apelar ao reforço da votação no PS, também para “evitar um regresso ao passado”, não deixou de lamentar que a direita não tenha apresentado “uma única ideia para a cidade”, ou manifestado qualquer “preocupação com os lisboetas”, afirmando Ana Catarina Mendes, que o que viu foi unicamente o CDS “a lutar pela sua sobrevivência” e o PSD com uma candidata que é o “espelho do PSD actual”, sem “nenhum projeto para Lisboa ou para o país”.
A Secretária-geral adjunta fez depois questão de sublinhar que tanto Paulo Portas e Assunção Cristas, como a candidata do PSD, Teresa Leal Coelho, são hoje para a maioria dos portugueses, os “rostos do empobrecimento, dos despedimentos, do desinvestimento nas pessoas e nas empresas do país e do convite à emigração”.
Votar em Lisboa na direita, defendeu Ana Catarina Mendes, seria “regressar a um passado recente que não queremos” mencionando, contudo, que os lisboetas têm dado sobejas provas de que querem “olhar para o futuro”, e que esse futuro, como garantiu, “é com o PS e com o Fernando Medina”, como presidente da Câmara Municipal de Lisboa.
Governar em contraciclo
A dirigente socialista observou ainda que enquanto o anterior Governo do PSD e CDS, liderado por Passos Coelho e Paulo Portas, baixava quase diariamente a qualidade de vida dos portugueses para níveis de degradação nunca vistos em democracia, Lisboa, em contraciclo, “dava passos em frente”, avançando com políticas inclusivas e geradoras de investimento, atraindo empreendedores, e pondo com Fernando Medina, “as contas em ordem”.
Para a Secretária-geral adjunta do PS, do que já não restam dúvidas é que enquanto a direita durante quatro anos e meio “nos empobreceu e nos disse que era fatal como o destino nós termos que empobrecer ou emigrar”, o PS, ao invés, já demonstrou, ao final de apenas dois anos de Governo, que foi possível “repor rendimentos, salários, pensões, prestações sociais e aumentar o salário mínimo nacional”.