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Número de desempregados inscritos no IEFP recuou 10% em agosto em termos homólogos

Número de desempregados inscritos no IEFP recuou 10% em agosto em termos homólogos

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego em agosto recuou 10% face ao mês homólogo para 304,3 mil pessoas, subindo 2,4% face a julho, de acordo com dados hoje divulgados pelo IEFP.
Número de desempregados inscritos no IEFP recuou 10%em agosto em termos homólogos

Segundo os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em agosto, o desemprego registado ficou nas 304,3 mil pessoas, com uma descida de 10% face ao mês homólogo, que corresponde a menos 33,8 mil desempregados, e com um acréscimo em cadeia, na ordem dos 2,4% (sete mil pessoas), em linha com o padrão que tem sido observado entre os meses de julho e agosto.

O desemprego permanece assim em níveis historicamente baixos, em valores observados apenas no início da década de 90.

Para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2018, contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para os homens, os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos, os inscritos há um ano ou mais, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo básico, sinaliza o IEFP.

O desemprego jovem ficou nas 29,8 mil pessoas, registando uma redução homóloga de 10,1% (menos 3,3 mil jovens) e um ligeiro acréscimo de 4,7% em cadeia (mais 1,3 mil jovens), e o desemprego de longa duração ficou nas 132,7 mil pessoas, menos 17,1% do que no mesmo mês do ano passado (menos 27,4 mil pessoas) e mais 0,7% do que no mês de julho (mais 857 pessoas).

Já a taxa de cobertura de desempregados em medidas ativas de emprego e formação profissional manteve-se nos 25,7% e a taxa de cobertura das medidas de formação profissional subiu para os 16,3%, acima dos 13,9% registados em agosto do ano passado.

A nível regional, comparando com o mês de agosto de 2018, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões do país, destacando-se com as descidas percentuais mais acentuadas a região de Lisboa e Vale do Tejo (menos 11,5%), a região autónoma dos Açores (menos 10,9%) e a região do Norte (menos 10,5%).