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Novos preços no Alqueva permitem atrair investimentos estrangeiros

Novos preços no Alqueva permitem atrair investimentos estrangeiros

O Governo aprovou o novo tarifário relativo ao fornecimento de água no Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EDIA), prevendo uma redução em 50 por cento em 2010.

O Governo aprovou o novo tarifário relativo ao fornecimento de água no Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EDIA), prevendo uma redução em 50 por cento em 2010 e um aumento progressivo em seis anos.

“Teremos um preço competitivo em comparação com a prática nas regiões vizinhas de Espanha”, declarou o ministro da Agricultura, António Serrano, no final do Conselho de Ministros.

Para o ministro da Agricultura, “os novos preços vão permitir atrair investimentos estrangeiros e aumentar a adesão dos agricultores nacionais a novas formas de cultura e de regadio”.

“O novo tarifário será de implementação progressiva em seis anos até se atingir o preço objetivo, que será fixado em despacho. No primeiro ano haverá uma redução de 50 por cento do preço final a pagar nas várias etapas a atingir em seis anos”, adiantou António Serrano.

O Ministro da Agricultura afirmou ainda que, “depois, haverá um preço que incluirá na sua formulação, quer a taxa de recursos hídricos, quer as taxas de beneficiação que resultam do regime jurídico dos aproveitamentos hidroagrícolas”.

“Ficam criadas as condições para que mais de 52 mil hectares já disponíveis para regadio possam ser efetivamente usados e o investidor tenha a possibilidade de inserir no seu sistema de planeamento este custo adicional”, frisou.

António Serrano disse que os preços a praticar no Alqueva, na rede primária, será de 4,2 cêntimos por metro cúbico; na secundária, para fornecimento em alta pressão nas explorações agrícolas, será 8,9 cêntimos por metro cúbico; e para a rede terciária, para fornecimento em baixa pressão nas explorações agrícolas, de 5,3 cêntimos o metro cúbico.