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Novos ministros tomaram posse

Novos ministros tomaram posse

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou este domingo uma recomposição do elenco governativo, com três novos ministros e duas alterações orgânicas. Com a nova composição, a que o Presidente da República já deu posse esta segunda-feira, Executivo passa a ser constituído por 16 ministros, menos um que anteriormente, e aumenta de três para cinco o número de ministras.
15 secretários de Estado tomam posse amanhã

João Gomes Cravinho é o novo ministro da Defesa Nacional, substituindo Azeredo Lopes, Graça Fonseca assume a pasta da Cultura, em substituição de Luís Filipe Castro Mendes, e Marta Temido é a nova ministra da Saúde, sucedendo a Adalberto Campos Fernandes.

Para além destes novos membros do Executivo, o ministro Adjunto do primeiro-ministro, Pedro Siza Vieira, passa a acumular a pasta da Economia, onde sucede a Manuel Caldeira Cabral, e o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, assume também competências na área da Transição Energética.

António Costa elogiou o trabalho dos ministros cessantes, agradecendo o seu contributo ao serviço do país.

“Quero agradecer muito reconhecido a Luís Felipe Castro Mendes, Adalberto Campos Fernandes e Manuel Caldeira Cabral o espírito de missão e compromisso de serviço público com que exerceram as funções ministeriais“, referiu, estendendo o agradecimento à “disponibilidade cívica” dos novos membros do Executivo.

Conheça os 3 novos ministros do XXI Governo Constitucional:

João Gomes Cravinho
Ministro da Defesa Nacional
Doutorado em Ciência Política, pela Universidade de Oxford, e com Mestrado e Licenciatura pela London School of Economics, era Embaixador da União Europeia no Brasil desde agosto de 2015, tendo desempenhado o mesmo cargo na Índia, entre 2011 e 2015.

Entre março de 2005 e junho de 2011, foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, nos XVII e XVIII Governos Constitucionais.

Foi professor de Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e professor convidado no ISCTE e na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Desempenhou funções de consultor do Instituto de Defesa Nacional, da Fundação Calouste Gulbenkian, da Comissão Europeia e do Banco Mundial. Entre 2001 e 2002 presidiu ao Instituto da Cooperação Portuguesa.

Autor de um livro intitulado Visões do Mundo (2002), João Gomes Cravinho publicou numerosos artigos em revistas académicas especializadas e em jornais, sobre temas relacionados com política de defesa, cooperação e relações internacionais.

Graça Fonseca
Ministra da Cultura
Doutorada em Sociologia pelo ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, com Mestrado em Sociologia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi Investigadora do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, entre 1996 e 2000.

Vereadora na Câmara Municipal de Lisboa, com os pelouros da Economia, Inovação, Educação e Reforma Administrativa, entre 2009 e 2015, era secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa no XXI Governo Constitucional, desde novembro de 2015.

Marta Temido
Ministra da Saúde
Doutorada em Saúde Internacional, pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, detendo um Mestrado em Gestão e Economia da Saúde, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, e Licenciatura em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Especializada em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, exercia os cargos de subdiretora do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da UNL e de presidente não executiva do conselho de administração do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa. Entre 2016 e 2017, foi presidente do conselho diretivo da Administração Central do Sistema de Saúde.
Exerceu responsabilidades de administração e gestão em diversos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, assim como em outras entidades do setor, nomeadamente na Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, cuja direção presidiu entre 2013 e 2015.
Integrou, ainda, os conselhos consultivos do Grupo de Ativistas pelo Tratamento (GAT) e do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, tendo desempenhado atividade de docência em várias instituições na área da saúde. É autora e coautora de publicações científicas no âmbito da saúde.