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«Novo resgate significará falhanço da política do Governo»

«Novo resgate significará falhanço da política do Governo»

O secretário-geral do PS, em entrevista ao Diário Económico, afirmou que, se tivesse assinado o memorando de entendimento, teria pedido “mais tempo para a consolidação” das contas e teria dado “prioridade ao emprego e ao crescimento económico”.

António José Seguro defendeu que o atual Governo seguiu por “um caminho errado que conduz ao empobrecimento do país e exige sacrifícios penosos às pessoas e às empresas”, e deveria ter apostado numa “estratégia nacional que aponte para um desenvolvimento sustentável assente nas exportações e no aumento da produção nacional”.

Questionado sobre o que faria se fosse hoje primeiro-ministro, o líder do Partido Socialista garantiu que teria feito do memorando a fase inicial da estratégia nacional. “Para tal, teria negociado mais tempo para a consolidação das nossas contas públicas, daria prioridade ao emprego e ao crescimento económico como forma mais saudável de consolidação orçamental”, acrescentou.

“Se o país necessitar de um novo resgate, tal significará o falhanço da política do atual Governo” disse com clareza.

Seguro afirma que o essencial, neste momento, é que o país crie condições para ganhar competitividade e a economia e o emprego cresçam.

Leia aqui a entrevista.