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Novo fórum de líderes europeus procura convergências à escala global

Novo fórum de líderes europeus procura convergências à escala global

Teve lugar esta quinta-feira, na capital da Chéquia, em Praga, a primeira reunião de um novo fórum europeu, a Comunidade Política Europeia. Uma cimeira que procura aproximar pontos de vista dos diversos países europeus e ajudar a “ultrapassar desafios partilhados”, como a definiu o primeiro-ministro, António Costa.

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António Costa em Praga

Para o líder do Governo português, este novo fórum, que é alargado à participação ativa de todos os países europeus, pertençam ou não à União Europeia, e que ontem deu o primeiro passo reunindo em Praga os principais líderes europeus, tem de se afirmar, como defendeu, como um polo de aproximação entre as várias perspetivas e pontos de vista, criando condições para que possam encontrar um denominador comum em relação a questões como “a guerra da Ucrânia, as alterações climáticas e a crise energética”, problemas que, segundo o primeiro-ministro, reclamam “respostas globais e o mais abrangentes possível”.

Tal como referiu António Costa, trata-se de uma nova plataforma, que não pretende “tirar conclusões, nem apresentar resultados práticos”, afirmando-se, antes, como salientou, como um “fórum alargado” para “articular políticas” que, de algum modo, possam ser convergentes e que ajudem a “ultrapassar em conjunto uma crise que é global”.

Presentes na reunião estiveram 44 chefes de Estado e de Governo, que decidiram avançar com a realização desta cimeira da Comunidade Política Europeia duas vezes por ano, alternadamente num dos 27 Estados-membros da União Europeia e num dos 17 países europeus que não integram a União Europeia, tendo já fixado a data do primeiro semestre de 2023 para a próxima reunião, que terá lugar na Moldávia.

Este primeiro fórum começou com uma sessão plenária, em que intervieram alguns líderes europeus, seguindo-se a realização de quatro mesas-redondas, nas quais os 44 chefes de Estado e de Governo debateram questões como a paz e a segurança na Europa, a situação económica, a energia, o clima, a migração e a mobilidade, tendo António Costa, que esta sexta-feira participa, também em Praga, na cimeira informal da União Europeia, integrado a mesa-redonda sobre energia e economia.

Houve ainda tempo para diversos encontros bilaterais e um jantar de trabalho, e ainda para uma última sessão plenária, cumprindo os líderes europeus a promessa de não adotarem no final deste encontro qualquer conclusão formal.

Para além dos 27 Estados-membros da União Europeia, participaram ainda nesta cimeira seis países dos Balcãs Ocidentais – Albânia, Macedónia do Norte, Kosovo, Sérvia, Bósnia-Herzegovina e Montenegro -, três países que pediram já a adesão à UE, Geórgia, Moldávia e Ucrânia, para além de Arménia, Azerbaijão e mais quatro países da Associação Europeia do Comércio Livre, Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, o Reino Unido e a Turquia.

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