“Infelizmente, no plano nacional, a decisão de dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas, tomada pelo Presidente da República, reforçou o clima de incerteza e prejudicou a confiança num percurso de expectativas económicas seguras que estavam a ser alcançados”, afirmou Carlos César, em Ponta Delgada, em reação à mensagem de Ano Novo do chefe de Estado.
Falando na sede do PS/Açores, Carlos César reiterou que “são muitas outras as preocupações” que motivam o PS, como as questões que “afetam os quotidianos, como a intolerância, o radicalismo, a tendência para a supressão dos eleitos democráticos em vários países”.
Acrescem, advertiu ainda, os “apelos ao enfraquecimento das instituições e da intervenção reguladora dos governos, o terrorismo ou as ameaças decorrentes das ambições expansionistas, como se vê no plano militar no leste europeu”, garantindo que “o PS, sob a liderança de Pedro Nuno Santos, quer ser parte na superação desses riscos e dessas ameaças”.
De acordo com Carlos César, sublinhando que “quem decidirá sobre o governo que se vai ter é o povo português”, a resposta que um PS “rejuvenescido” pode dar ao país “é oferecer a segurança, tranquilidade e a estabilidade necessárias”.
Carlos César pediu, por isso, aos portugueses que “emprestem a confiança” para, “com Pedro Nuno Santos como primeiro-ministro de Portugal, consolidar os sucessos alcançados, corrigir os erros cometidos e avançar mais depressa e com mais firmeza, seja na saúde, na educação, na habitação e noutros setores”.
“Só uma grande votação no PS garante a retoma da estabilidade política”, sustentou o presidente socialista.