Nova residência universitária em Lisboa disponibiliza primeiras 180 vagas
O projeto prevê ainda a construção de um segundo bloco com quartos individuais e partilhados, para outros 120 alunos, estimando-se que, dentro de pouco mais de um ano, cerca de 300 alunos estejam a viver nos dois edifícios contíguos do Polo Universitário da Ajuda.
Lembrando que o alojamento “é uma das maiores barreiras de acesso ao ensino superior”, António Costa destacou que o edifício hoje inaugurado se reveste de “grande importância para o país”.
No mesmo sentido, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, igualmente presente na cerimónia, assinalou que os alunos no ensino superior aumentaram nos últimos três anos, existindo planos para que assim continue, o que reforça a necessidade de responder à procura de alojamento, a preços acessíveis.
Atualmente, 46% dos jovens com 20 anos frequentam o ensino superior, mas o objetivo é chegar aos 60% em 2030, o que obriga a mais oferta de habitação.
Recorde-se que, em fevereiro deste ano, o Governo anunciou o Plano Nacional de Alojamento Estudantil, que prevê a duplicação do número de camas até 2023, passando das atuais 15 mil para 30 mil, um acréscimo que será concretizado com 11.500 camas em novas construções e 3.500 em edifícios que serão reabilitados.
O plano prevê a construção de raiz e a reabilitação de mais de 250 imóveis, sendo que Lisboa, a cidade com mais estudantes no ensino superior, ficará com cerca de dois terços das 11.500 novas vagas criadas.
A Universidade de Lisboa tem, atualmente, um universo estimado em cerca de 50 mil estudantes, como referiu o reitor António Cruz Serra, juntando-se a este esforço com projetos para disponibilizar mais de mil camas a preços acessíveis até 2021.