Nota de Imprensa
1. O país assistiu hoje atónito a um exemplo do que não deve ser a política. O PSD através do seu líder parlamentar protagonizou um lamentável momento de política rasteira e destituída de qualquer dignidade pessoal ou política. Foi uma tentativa vil e soez de envolvimento do Secretário-geral do PS no processo dos SWAPS apesar de ser público e notório que nada o liga ao processo. Em nenhum momento o Secretário-geral do PS participou em qualquer processo político ou desempenhou qualquer função remotamente relacionada com a negociação de SWAPS entre instituições financeiras e o Estado português.
2. O Dr. Óscar Gaspar, na qualidade de ex-assessor económico do anterior Primeiro-ministro, prestou ontem, em comunicado enviado à comunicação social, todos os esclarecimentos relativamente a esta matéria.
3. O PS defendeu desde a primeira hora o apuramento da verdade e apoiou a constituição da Comissão Parlamentar de Inquérito à celebração de contratos de gestão de risco financeiro por empresas do setor público. O PS combaterá todas as cortinas de fumo criadas para condicionar o apuramento dos factos relevantes para a determinação de todas as responsabilidades que seja necessário apurar.
4. O PSD cedeu à tática da política rasteira. O PSD demonstrou estar contaminado pelo desespero e pela desorientação deste Governo. Nenhuma tática desprezível sobre todos os pontos de vista esconderá o descalabro deste Governo. Quem deve esclarecimentos ao país é o Primeiro-ministro. O Primeiro-ministro deve esclarecer os portugueses se mantém ou não mantém a confiança política na sua equipa das finanças. O PM deve esclarecer se mantém ou não a confiança numa equipa das finanças constituída por pessoas que contrataram SWAPS, que faltou à verdade no parlamento e que nomeia vendedores de SWAPS para o desempenho de relevantes funções ao serviço da República. A equipa das finanças está eticamente ferida de morte.