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“Ninguém conhece no país as propostas do PSD”

“Ninguém conhece no país as propostas do PSD”

O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, afirmou no domingo, em Montalegre, no distrito de Vila Real, a importância de apresentar nas próximas eleições autárquicas um projeto político “claro e credível”, que mobilize os portugueses, salientando, em contraponto, que “ninguém conhece em todo o país” as propostas do PSD.

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José Luís Carneiro, Montalegre

“Não se ganham eleições sem uma alternativa política clara”, sublinhou o ‘número dois’ da direção do PS, durante a apresentação do autarca e candidato socialista à presidência da Câmara de Montalegre, Orlando Alves, destacando que a proposta política a apresentar aos cidadãos deve ser “credível e construída pelas pessoas”, mobilizando-as para “a sua concretização e desenvolvimento do futuro”.

Acompanhando as declarações do primeiro-ministro e líder socialista, António Costa, que em entrevista ao ‘Expresso’ apontou que nestas eleições autárquicas “o único pântano que está à vista é o pântano na direita, fragmentada, sem liderança, sem propostas para o país”, José Luís Carneiro reiterou a crítica ao líder do principal partido da oposição.

“[Rui Rio] veio dizer que o líder do PS deveria conhecer as propostas do PSD. Mas como é possível conhecer aquilo que ninguém conhece em todo o país?”, questionou. “Ou não há projeto ou não há liderança, para não se conhecerem as propostas”, concluiu o Secretário-geral adjunto do PS.

Na sua intervenção, José Luís Carneiro sublinhou que o PS tem bem presente o “sentido das prioridades” para o país, recordando que foi o Governo socialista que, durante a pandemia, “garantiu que o Serviço Nacional de Saúde fosse capaz de resistir, apesar de todas as más profecias que as oposições faziam”.

“Conseguimos rechaçar todas as más profecias que faziam. Enquanto o Governo lutava em salvaguardar, em Portugal e no estrangeiro, as nossas condições de vida, a oposição procurava pequenos casos, aqui e acolá, para fragilizar o primeiro-ministro e o Governo”, frisou, realçando que o executivo do PS garantiu em Bruxelas “não apenas um pacote financeiro” com o Plano de Recuperação e Resiliência, mas um novo quadro financeiro plurianual que “vai permitir modernizar o Estado, a economia, as empresas e a agricultura”.

Também o próximo Orçamento do Estado, prosseguiu, “vai ter as prioridades certas”, com mais investimento público nos transportes, nas infraestruturas de mobilidade, nas políticas de habitação, e ainda maior “dignificação das condições laborais e da proteção dos trabalhadores”.

Razões que levam José Luís Carneiro a afirmar que o país precisa de autarcas que “partilhem” esta visão de desenvolvimento do país, aprofundando a descentralização de competências e respondendo “às necessidades e inquietações dos seus munícipes”.

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