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Nenhum “candidato a exorcista” no PSD consegue tirar “diabo” de Passos

Nenhum “candidato a exorcista” no PSD consegue tirar “diabo” de Passos

O presidente do PS afirmou que há estabilidade política e social em Portugal, com “notícias encorajadoras” até da banca, enquanto a oposição está “depauperada” e Passos Coelho “tomado pelo diabo”, sem que nenhum candidato a exorcista consiga mudá-lo.

Carlos César, que falava no início de um jantar com militantes socialistas na Guarda, defendeu que Portugal vive uma conjuntura de “estabilidade política e social”, um “tempo novo” num momento em que o Governo se prepara para ver aprovada pela Assembleia da República a sua segunda proposta de Orçamento do Estado.

O líder da bancada Parlamentar do GPPS sustentou depois que o crescimento económico está a ser mais elevado do que o estimado pelas instituições europeias, que o investimento estrangeiro e o turismo registam aumentos significativos, que os indicadores de confiança estão em alta e que os mercados reagem com “tranquilidade” ao novo executivo nacional.

Nos últimos nove meses, de acordo com o presidente do PS, Portugal saiu do risco de sanções europeias, a execução orçamental de 2016 cumpriu as metas do Tratado Orçamental e chegam notícias “encorajadoras de uma banca abandonada pelo anterior Governo PSD/CDS-PP” (alusão ao BCP).

Além disso, apontou, a Comissão Europeia “deu aval ao Orçamento do Estado para 2017, pela primeira vez sem exigir medidas adicionais, ao mesmo tempo que foram criados 100 mil empregos líquidos, havendo menos 85 mil desempregados”.

“Mas parece que há quem não esteja satisfeito com os resultados positivos que já tivemos. Estamos perante uma oposição desorientada, desolada, depauperada e sem sorte. A oposição não tem sorte porque a sorte que escolheu foi a má sorte do país”, afirmou, recebendo palmas.

De acordo com Carlos César, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, “parece tomado pelo diabo e não há candidato a exorcista (seja ele Luís Montenegro, Santana Lopes ou Rui Rio) que não lhe explique que o mundo não é assim, que não pode atacar as estatísticas e que não pode atacar toda a gente”.

“Ele não pode atacar o Governo, o Presidente da República, o Tribunal Constitucional e a Assembleia da República. Ele não pode atacar tudo e todos só porque o país está melhor do que ele queria. O pior é que ele ainda vai ficar mais endiabrado, porque o país ainda ficará melhor”, considerou.