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Necessidade de mudança sente-se na Madeira e em todo o país

Necessidade de mudança sente-se na Madeira e em todo o país

O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou hoje que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, “não aprendeu com o falhanço da sua política”, sendo incapaz de responder à necessidade de mudança no país.

“O primeiro-ministro o que revela é que não aprendeu com o falhanço da sua política e não é, por isso, capaz de responder à necessidade de mudança”, disse António Costa numa das iniciativas da visita que efetua hoje à Madeira, no primeiro dia da campanha oficial das legislativas regionais de 29 de março, em apoio à coligação Mudança, encabeçada pelo PS e apoiada pelo PTP, pelo MPT e pelo PAN.

“Nós temos de travar este falhanço, de travar este fracasso e fazer a mudança e essa alternativa”, acrescentou o líder socialista.

António Costa considerou que Pedro Passos Coelho mostrou não ter compreendido que “o caminho para a consolidação das finanças públicas não é o aumento da pobreza, não é o aumento do desemprego, não é o aumento da emigração”.

O secretário-geral do PS sustentou ser necessário “mudar a política”, reafirmando que uma das prioridades deve ser a erradicação do emprego infantil e juvenil, apostando, entre outras, em políticas centradas nos jovens licenciados para modernizar as empresas e aumentar a produtividade, sobretudo no setor exportador.

António Costa defendeu também que “a reanimação de setores económicos capazes de absorver muita mão-de-obra – como a restauração, com a redução do IVA [Imposto sobre o Valor Acrescentado], ou a construção, por via de um grande programa de reabilitação urbana – são prioridades” para haver mais emprego, diminuir a pobreza e conseguir uma economia e finanças públicas mais sãs.

Comentando a informação de que Pedro Passos Coelho não vai à Madeira para apoiar a candidatura dos sociais-democratas, António Costa afirmou que “cada um sabe quais os apoios que merece ter e é natural que as pessoas compreendam que a necessidade de mudança que se sente na Madeira é uma necessidade de mudança que se sente em todo no país”.