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Mulheres Socialistas debateram uma visão integrada para o flagelo da violência doméstica

Mulheres Socialistas debateram uma visão integrada para o flagelo da violência doméstica

As Mulheres Socialistas (MS-ID) assinalaram mais um Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres com uma sessão de trabalho em formato think tank, envolvendo representantes do poder político, da academia e da sociedade civil. A iniciativa teve lugar na Sede Nacional do Partido Socialista, no dia 26 de novembro.
Mulheres Socialistas debateram uma visão integrada para o flagelo da violência doméstica

A abertura deste think tank, intitulado “Violência Doméstica – Visão Integrada”, foi feita pelo Secretário-geral Adjunto do PS, José Luís Carneiro, e da presidente das Mulheres Socialistas, Elza Pais, que esta semana, no Parlamento classificou este flagelo como “terrorismo doméstico” e “uma enorme catástrofe social”.

José Luis Carneiro salientou a importância do Poder Local na prevenção e combate a este flagelo que atinge de uma forma transversal pessoas, sobretudo mulheres e crianças, de todas as idades e em todo o território nacional. Informou que ele próprio e a presidente das MS-ID iriem enviar uma carta aos autarcas socialistas pedindo um esforço acrescido nas ações de prevenção à violência contra as mulheres e seus filhos em Portugal.

Elza Pais salientou o longo e importante caminho feito e o que falta ainda fazer, sublinhando a necessidade de implementar de forma urgente uma das propostas da Comissão Técnica Multidisciplinar de intervenção urgente em 72 horas após apresentação de queixa.

Neste debate, as abordagens de fundo foram feitas através de uma visão integrada – na perspetiva sociológica, jurídica e dos agressores – pelo Prof. Manuel Lisboa, da Universidade Nova de Lisboa, pela Professora Inês Ferreira Leite, da Faculdade de Direito da UL, e pelo Prof. Rui Abrunhosa, da Universidade do Minho.

De seguida, um conjunto de ONG – APAV, APMJ, FEM, ILGA, Muxima, PpDM e UMAR – com um longo caminho de intervenção e conhecimento profundo das diversas realidades com que este fenómeno se depara foram apontando, de forma muito específica, um conjunto de medidas e de estratégias a ter em boa nota para intervenções próximas.

O encerramento foi feito por Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, e Edite Estrela, presidente da Comissão Política Nacional das Mulheres Socialistas, tendo ficado bem patente a prioridade e o compromisso político do PS ao mais alto nível para um combate sem tréguas aquele que é um dos grandes flagelos sociais com que atualmente nos confrontamos.