Mulheres Socialistas de Viseu propõem regras para visitas a idosos
No documento, as MS-ID sublinham que “a própria ministra da Saúde reconhece que não podemos subtrair às pessoas residentes em Estabelecimentos de Apoio a Idosos, a visita dos seus familiares e amigos durante o período que vai durar a epidemia”, acrescentando que o Executivo está “em busca de estratégias para que tudo se faça em segurança”. Nessa medida, a moção propõe “que se definam regras para o desconfinamento de modo a manter asseguradas e salvaguardadas todas as orientações de segurança para os idosos”, sugerindo as seguintes medidas:
- Agendar, no máximo, uma vez por semana e limitadas a um/a familiar ou amigo/a, o/a qual deve alternar, se for o caso, semanalmente, com outros familiares ou amigos
- O/A visitante deverá, à entrada na instituição, colocar viseira ou máscara cirúrgica e luvas descartáveis;
- A instituição deverá dispor de um espaço exclusivo no qual decorrerão as visitas, sendo que no período da visita devem permanecer no local o utente, o visitante e um representante da instituição de modo a acompanhar o decurso da visita. Assim, aconselha-se a que as visitas sejam limitadas no espaço e no tempo;
- hora e o período da visita, por norma, deverá ser agendado previamente, de modo a evitar aglomerados de pessoas à entrada dos Estabelecimentos de Apoio a Idosos;
- Durante o período da visita aconselha-se a que não sejam administrados aos utentes os alimentos trazidos pelo visitante, naquele momento;
- No final de cada visita, o espaço deverá ser ventilado e higienizado de acordo com as normas da DGS, nomeadamente o chão e outras superfícies, de modo a poder receber, em segurança, outro utente e visitante.
A Concelhia das MS-ID de Viseu diz ter “consciência dos momentos difíceis vividos pelos que diretamente estão envolvidos nas respostas a esta problemática”, pelo que manifesta todo o “apreço aos funcionários das Estruturas Residenciais, pelo carinho, esforço, empenho e dedicação, na procura das melhores condições para os seus idosos, os quais têm direito à vida, mas à vida com qualidade e afeto”.