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Mudar o panorama energético nacional

Mudar o panorama energético nacional

José Sócrates afirmou, na cerimónia de inauguração da nova central fotovoltaica do Mercado Abastecedor da Região de Lisboa, que a única forma de combater o endividamento externo de Portugal é mudar o panorama energético nacional e que no mundo os países vão entrar numa corrida pelas energias renováveis.

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O primeiro-ministro destacou que a obra, que terá capacidade de produção para satisfazer o equivalente a um ano de consumo energético de cerca de 13 mil pessoas, “é a maior central fotovoltaica do mundo em ambiente urbano e fica como símbolo de um país que fez há alguns anos uma escolha e uma opção: a energia renovável”, sublinhando que Portugal aposta nas energias renováveis “porque não pode ficar tão dependente do petróleo”.

“Reforçar a nossa autonomia estratégica dos combustíveis fosseis é absolutamente essencial. Se queremos reforçar a nossa autonomia, a única alternativa é a aposta nas energias que têm como base os recursos nacionais, as energias renováveis”, explicou o líder do executivo, avançando que, com o aumento da produção própria em energias renováveis, o país poderá reduzir o seu endividamento externo, porque “metade do endividamento diz respeito à factura energética e ao petróleo”.

José Sócrates concluiu que “não há luta contra o endividamento que não passe por uma alteração do quadro energético português”, frisando que “a luta ambiental a que todos os países estão obrigados faz com que se aposte nas energias renováveis. Quer o acordo de Quioto, quer os futuros acordos que o mundo vai estabelecer, vão obrigar todos os países a uma corrida no sentido das renováveis”.