Morreu Júlio Pomar
Um artista icónico
Foram várias as personalidades que manifestaram profundo pesar pelo desaparecimento do artista plástico, Júlio Pomar, com o primeiro-ministro a considerar que Portugal “perde um dos seus mais icónicos artistas”.
Segundo António Costa, numa nota publicada na rede social Twitter, a obra artística de Júlio Pomar, levada a cabo ao longo de sete décadas, está sobretudo “comprometida com a cultura portuguesa e com a liberdade criativa”.
Também o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou que a morte de Júlio Pomar constituiu “uma imensa perda” para Portugal e para “todo o mundo”, frisando que sempre admirou a sua obra.
O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, lamentou a morte do artista plástico, Júlio Pomar, considerando que o país perdeu um “artista extraordinário e uma figura incontornável da cultura e da história das artes visuais portuguesas”.
Para o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, a morte de Júlio Pomar, representa uma “imensa perda” para a cultura portuguesa, caracterizando-o como um “artista maior no Portugal contemporâneo” que deve “inspirar as jovens gerações”.
Também a Câmara Municipal de Lisboa se associou ao pesar por esta morte, recordando, entre muitas outras situações, que Júlio Pomar é “nome maior da pintura modernista” e que o seu legado ficará para sempre associado à cidade, também por ser o autor, entre inúmeras outras iniciativas, das pinturas da estação de metro do Alto dos Moinhos, “onde juntou Camões, Bocage, Almada e Pessoa”.
O corpo de Júlio Pomar, ficará esta quarta-feira a partir das 18.30, em câmara ardente no Teatro Thalia, em Lisboa. As cerimónias fúnebres vão ter lugar amanhã, quinta-feira, e serão reservadas à família.