home

Montijo é a solução mais rápida e sustentável

Montijo é a solução mais rápida e sustentável

O aeroporto do Montijo é a solução que pode avançar em poucos anos e a mais “sustentável do ponto de vista financeiro”, defendeu o ministro do Planeamento e Infraestruturas num debate na Ordem dos Engenheiros.

Notícia publicada por:

Montijo é a solução mais rápida e sustentável

Pedro Marques falava na abertura de um debate organizado pela Ordem dos Engenheiros, sobre o novo aeroporto complementar do Montijo, defendendo que a “sustentabilidade da obra” é justificada com o financiamento de receitas aeroportuárias a aplicar, sem que, como garantiu, as taxas “aumentem para valores que ponham em causa a competitividade dos aeroportos de Portugal”.

O ministro garantiu ainda que os estudos de impacto ambiental e as negociações com a ANA deverão estar terminados até ao final de 2018, e que a “obra poderá arrancar em 2019”, ficando garantido o objetivo de uma “solução com capacidade aeroportuária para várias décadas”.

Para além do Montijo ser uma boa solução complementar ao aeroporto de Lisboa, Humberto Delgado, o ministro lembrou que esta “expansão” poderá “gerar a prazo 20 mil novos postos de trabalho, diretos e indiretos”, e isto apenas, como referiu, “no setor aeroportuário”, para além dos resultados da “atividade económica no geral”.

Pedro Marques lamentou que “dificuldades históricas” e “algum preconceito” contra o investimento público tenham impedido que tivessem sido tomadas, em devido tempo, as decisões para se ter já avançado com a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, apesar das “muitas soluções analisadas e discutidas”, lembrando que esta era há muito “uma necessidade antiga”.

Segundo o governante, a solução do Montijo permite de uma forma “harmoniosa” repartir o “desenvolvimento induzido” pelo crescimento do tráfego aéreo pelas duas margens do Tejo, reiterando Pedro Marques ser esta uma solução “financeiramente comportável” para o Estado, com condições para o seu custo ser “integralmente suportado através das receitas aeroportuárias”, ao mesmo tempo que assegura taxas “inferiores” às praticadas quer no aeroporto de Lisboa, Humberto Delgado, quer em relação aos “principais aeroportos concorrentes”.