Modernizar as forças de segurança é determinante para o desenvolvimento e equidade territorial
Para o primeiro-ministro, António Costa, a construção de novos equipamentos para as forças de segurança, ou a recuperação de outros já existentes, é um “fator relevante” de desenvolvimento local e regional, e, por isso mesmo, como salientou, “um sinal indelével para a equidade territorial”.
Daí, o primeiro-ministro ter acentuado na sua intervenção a importância que o Governo dá à modernização e à consequente operacionalidade das forças de segurança, cenário que levou o Executivo, como referiu, à aprovação de uma proposta de lei de programação de infraestruturas e equipamentos para este sector, sob tutela do Ministério da Administração Interna, possibilitando que se estabeleça um programa de investimentos na “modernização e operacionalidade das instalações”, mas também nos “sistemas e tecnologias de informação, veículos e armamento” e outros equipamentos “indispensáveis à prossecução dos serviços”.
Para António Costa, esta iniciativa, visa dotar as forças e serviços de segurança com instalações adequadas às suas “reais necessidades”, garantindo, como adiantou, as “indispensáveis condições de dignidade” a todos os que “precisam dos serviços ali prestados”.
A segurança, como afirmou o primeiro-ministro, assume um caráter determinante e uma importância fundamental, para que Portugal “possa continuar a ser um dos países mais seguros”, um valor que, segundo António Costa, é “absolutamente determinante”, quer para a atividade turística, quer como fator decisivo para a “atração do investimento estrangeiro”.
A propósito de segurança, o primeiro-ministro lembrou o recente relatório internacional divulgado pelo Global Peace Index, onde se refere que Portugal é hoje o quinto país mais pacífico do mundo, tendo subido nove lugares em relação aos dados de 2015.
Este clima de segurança, segundo António Costa, “aliado a outros fatores decisivos inigualáveis”, constitui uma condição “relevante e decisiva” de desenvolvimento interno, o que confere ao país uma “marca de destino cada vez mais procurado e de irrefutável qualidade”.