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Moção de censura do PS cumpriu o seu objetivo

Moção de censura do PS cumpriu o seu objetivo

O PS, através do secretário nacional João Ribeiro, considerou que a defesa da moção de censura cumpriu os objetivos com o recuo do primeiro-ministro na Taxa Social Única (TSU) e advertiu que as mudanças no IRS não são alternativas à TSU, aliás já tinham sido anunciadas previamente pelo Governo.

“A moção de censura defendida pelo PS fez o seu caminho”, já que “contribuiu para o recuo do primeiro-ministro [sobre a TSU] ”, o que constitui “uma vitória dos portugueses”, defendeu João Ribeiro.

Segundo o dirigente socialista, “os portugueses evitaram 2,8 mil milhões de euros de austeridade e de sacrifícios”.

“A moção de censura do PS cumpriu, portanto, o seu objetivo nos exatos termos em que foi anunciada”, disse, antes de considerar que o país “está hoje a ser bombardeado com uma gigantesca mistificação sobre a suposta necessidade de alternativas à TSU”.

“A alternativa à TSU é não haver aumento da TSU. Não são necessárias alternativas à TSU – uma medida que nem sequer consta do memorando de entendimento”, disse.

O secretário nacional do PS referiu, ainda, que as alterações ao IRS já tinham sido anunciadas pelo Governo “antes do recuo” na questão da TSU.

“A TSU foi anunciada como pretensa solução para a competitividade da economia e para a criação de emprego, tendo um impacto marginal no défice. Portanto, [trata-se de] encontrar uma alternativa para a economia e para o emprego e não, como o primeiro-ministro afirmou, com mais impostos”, acrescentou.

Alternativas à redução da TSU anunciada pelo Governo e agora derrotada, deverão ser para aumentar a competitividade e gerar emprego, é esse o caminho do PS.