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Moção de censura ao Governo acrescenta pouco à vida dos portugueses

Moção de censura ao Governo acrescenta pouco à vida dos portugueses

Eurico Brilhante Dias explicou hoje que o Grupo Parlamentar do PS irá chumbar a moção de censura ao Governo apresentada pela Iniciativa Liberal para prosseguir o caminho de estabilidade e de continuidade das políticas, contribuindo “para que os portugueses possam viver melhor”.

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Eurico Brilhante Dias

“Essa estabilidade tem, no Grupo Parlamentar do Partido Socialista, o seu principal pilar e é neste combate que faremos na próxima quinta-feira” – data agendada pela conferência de líderes para o debate da moção de censura – “que mais uma vez vamos mostrar ao país que, derrubando esta moção de censura, estamos também a contribuir para que os portugueses possam viver melhor”, frisou o presidente da bancada socialista em declarações aos jornalistas, no Parlamento.

Eurico Brilhante Dias salientou que o partido que traz “estabilidade, continuidade das políticas” e está “lado a lado com os portugueses” a enfrentar a crise inflacionária “é, mais uma vez, o Partido Socialista”.

Para o líder parlamentar do PS, esta é “uma moção de censura que acrescenta pouco à vida dos portugueses, que acrescenta pouco às soluções para que os portugueses possam viver melhor”.

“E por isso, mais uma vez, a maioria parlamentar, lado a lado com os portugueses, estará aqui para chumbar esta moção de censura”, disse.

Eurico Brilhante Dias esclareceu que “o pior que o país podia ter neste momento era um quadro de crise política com eleições quando os juros estão a aumentar, quando a política precisa de estabilidade, de continuidade, como foi muito bem referido pelo Presidente da República”.

Sobre o anúncio por parte do BE de que quer avançar com uma proposta de comissão de inquérito parlamentar sobre o controlo público e político da gestão da TAP, Eurico Brilhante Dias considerou “cauteloso esperar pelo momento em que vamos olhar para aquilo que o Bloco de Esquerda quer de facto inquirir”.

E explicou: “Porque os membros do Governo, em diversos momentos, têm prestado esclarecimentos, têm dito como é que tomaram decisões e em que quadro, quer no caso da indemnização, quer posteriormente da nomeação da ainda secretária de Estado Alexandra Reis. E, por isso, penso que misturar os dois planos não garante uma visão mais clara sobre o futuro e a gestão da TAP”.

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