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Mobilizar os portugueses para os desafios do futuro

Mobilizar os portugueses para os desafios do futuro

Um Estado forte e moderno, que saiba preservar e defender os sectores estratégicos da economia portuguesa, que não negligencie os mecanismos de regulação do sector financeiro e que esteja à altura de mobilizar os portugueses para os desafios do futuro, foram ideias defendidas por António Costa na apresentação do projeto de programa eleitoral do PS.

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No próximo dia 6 de junho, na Convenção Nacional, garantiu o líder socialista, “queremos aprovar um programa, depois de todas as contribuições”, que seja capaz de mobilizar os portugueses “neste momento decisivo”, em que o país está prestes a virar mais uma página da sua história.

Um programa, como salientou, que ponha fim à austeridade, relance a economia e o emprego, que proponha uma “nova agenda” de negociação europeia, mas também que integre um conjunto de causas que mobilizem o país para enfrentar os problemas estruturais com que se depara para “podermos ter um Governo com uma gestão forte, inteligente e moderna”, mas igualmente com mais “rigor e participação dos cidadãos”.

Depois de recordar que com a apresentação do projeto de programa eleitoral, o PS deu “mais um passo” na caminhada para a construção de uma “alternativa de confiança”, António Costa assumiu que os socialistas estão agora mais habilitados e preparados para assumir um conjunto de novos compromissos políticos que vão marcar a construção de uma efetiva alternativa às políticas do atual Governo de direita, com rigor, justiça social e uma intransigente defesa dos sectores estratégicos da economia.

Para o Secretário-geral do PS é importante que o Estado tenha os seus serviços públicos fundamentais estabilizados e focados na sua missão, evitando “silos fechados” como hoje sucede, onde cada ministério é gerido de forma independente, mantendo-se na Administração Pública uma espécie de “cultura de minifúndio”.

António Costa defendeu ainda que a prioridade da governação não é, “nem deve ser apenas”, a produção de legislação, devendo concentrar a sua ação preferencialmente na “coordenação” das políticas e no acompanhamento da execução pontual dos fundos comunitários, não devendo desprezar igualmente o diálogo de proximidade com os cidadãos e de trabalhar em conjunto com as regiões autónomas, autarquias e parceiros sociais.

Quanto à reforma da lei eleitoral, o Secretário-geral do PS manifestou a esperança que na próxima legislatura o debate sobre o tema possa finalmente “ser encerrado” com o país a aprovar uma lei que respeite a proporcionalidade e a representação equitativa das diferentes partes do território nacional, continuando a assegurar uma representação plural dos diferentes sectores da atividade, “mas que dê o passo fundamental”, criando ciclos uninominais que “permitam aos cidadãos não só votar no partido da sua preferência mas que também possam escolher o deputado da sua confiança”.

Veja aqui a apresentação e aqui o documento integral do projeto de programa eleitoral do PS.