Ministro do Ambiente disponível para modernizar setor mas rejeita recuar na lei
João Pedro Matos Fernandes manifestou hoje disponibilidade para discutir a modernização dos táxis, mas reiterou que “nenhuma classe profissional” tem poder para inibir uma lei da República, como a que regula as plataformas eletrónicas de transporte.
“Como atividade económica banal, que não tem qualquer vantagem, não pode ser limitada no seu número. Isso seria o condicionalismo industrial que acontecia antes do 25 de Abril e que felizmente está completamente ultrapassado”, afirmou o ministro.
João Pedro Matos Fernandes argumentou que “nenhuma classe profissional tem o poder de inibir a entrada em vigor de uma lei da República”.
“Mal fora que assim fosse”, vincou, afirmando que o ministério de que está à frente “sempre e teve e continuará a ter a maior abertura” para discutir a modernização do setor dos táxis, para a qual, garantiu, o Governo cumpriu “todos os seus compromissos”.
Como exemplo, disse que o Fundo Ambiental tem 750 mil euros para apoiar a passagem a carros elétricos, mas por enquanto só apareceram quatro candidaturas, indicou.
A lei que regula as plataformas foi “aprovada por larguíssima maioria e andou dois anos a ser trabalhada”, disse, rejeitando as acusações por parte dos taxistas, que dizem que não foram ouvidos.
O que aconteceu, disse o ministro, foi que os taxistas só pediram uma reunião quando a lei já estava no parlamento e “não se discute com o Governo uma lei que está na Assembleia da República.