Ministro do Ambiente congratula-se com abertura das praias e pede cumprimento cuidadoso
“Era fundamental que as praias abrissem para que as pessoas pudessem descansar e dinamizar a economia que gira à sua volta, mas tudo em segurança”, afirmou Matos Fernandes, na cerimónia de abertura balnear, que decorreu na Praia da Rocha, em Portimão.
O governante revelou-se orgulhoso “por não haver praias privadas em Portugal”, defendendo que o “acesso ao areal deve ser livre”, lembrando, no entanto, que “há que garantir as regras impostas este ano”.
Depois de uma visita à praia para ver como foram implementadas as medidas contra a propagação da Covid-19, Matos Fernandes destacou a necessidade de garantir as distâncias de segurança “de metro e meio entre cada grupo e os três metros entre os chapéus de sol”.
O ministro evidenciou ainda as soluções encontradas pelas autarquias e concessionários para melhorar os acessos, como o desenho de “caminhos para entrar e para sair” das praias.
Em relação às máscaras de proteção individual, Matos Fernandes lembrou que, não havendo necessidade das mesmas quando se frequenta a praia, devem, no entanto, ser usadas “nos apoios de praia” e “devidamente descartadas nos recipientes do lixo adequados”.
O governante destacou, igualmente, a aplicação ‘Info Praia’, apresentada na cerimónia, que disponibiliza a informação, em tempo real, sobre a lotação das praias. Este primeiro mês de época balnear, adiantou, será aproveitado para fazer as necessárias afinações, para que em julho e agosto, meses de maior afluência às praias, “a afinação estará concluída”.
As regras para a utilização das praias, devido à pandemia de Covid-19, estabelecem ainda que toldos e chapéus a cargo dos concessionários só poderão ser alugados por cada pessoa ou grupo numa manhã (até às 13h30) ou tarde (a partir das 14h00) e que todos os equipamentos, como gaivotas, chuveiros, espreguiçadeiras ou cinzeiros, “devem ser higienizados diariamente ou sempre que ocorra a mudança de utente”.