Tiago Brandão Rodrigues explicou que a decisão, anunciada no passado domingo, de encerrar, até ao final do ano letivo, estabelecimentos de ensino em Faro, Loulé, Albufeira, Olhão e São Brás de Alportel, resulta de uma “responsabilidade das autoridades de saúde” que o Ministério da Educação “tem de cumprir”, acrescentando que, logo que a tutela foi informada, “prontamente respondeu” para que os alunos e as famílias pudessem ter uma “resposta pedagógica e curricular” e, por outro lado, “continuar a trabalhar com aqueles que mais precisam, nomeadamente os alunos da ação social escolar”.
Segundo o governante, o Ministério da Educação agiu de imediato no sentido de pôr em funcionamento “o ensino à distância para os alunos do primeiro ciclo e do segundo ciclo”, bem como criar condições nas escolas de acolhimento, nomeadamente, ao nível das refeições, como aconteceu “sempre que se ativou o ensino à distância”.
Tiago Brandão Rodrigues reafirmou, também, o objetivo de que as escolas estejam “abertas o maior número possível de dias”, à semelhança de anteriores fases da pandemia em que “só fecharam quando foi absolutamente necessário e abriram logo que possível”, garantindo que irá continuar a trabalhar com as autoridades de saúde locais, regionais e nacionais, “em todas as regiões e em cada um dos municípios”, para que nos casos de encerramento, “em todos os níveis de ensino, o ensino à distância possa acontecer”.
O ministro falava nas Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, onde hoje inaugurou a requalificação da Escola Básica da Encosta do Sol, orçada em cerca de 1,5 milhões de euros.
A escola conta com 88 alunos do primeiro ciclo e 24 do pré-escolar, no âmbito da remodelação que permitiu ainda dotar o edifício de cozinha, refeitório e sala de acompanhamento às famílias.
“É muito importante requalificar estas escolas que dão uma resposta de proximidade às populações”, referiu Tiago Brandão Rodrigues, sublinhando que a obra dotou o edifício de “condições para cumprir o projeto pedagógico”.