Ministro da Educação destaca investimento em recursos humanos para novo ano letivo
“Este ano, de forma considerável, pudemos fazer um enorme investimento em recursos humanos. São mais 3.300 professores que chegaram às nossas escolas para trabalhar nas coadjuvações e no apoio tutorial específico”, este ano alargado do 5º ao 12º anos de escolaridade, disse Tiago Brandão Rodrigues, à margem de uma visita à Escola Secundária Dr. Solano de Abreu, que marcou o início do ano letivo naquele estabelecimento de ensino.
O governante referiu ainda que, além deste reforço de mais 3.300 professores, “chegaram às escolas cerca de 900 técnicos de intervenção”, para apoio ao “esforço de consolidação e recuperação de aprendizagens”, dando como exemplos psicólogos e terapeutas da fala.
Relativamente aos assistentes operacionais, Tiago Brandão Rodrigues lembrou o “esforço considerável” no reforço recente destes profissionais e a “criação de uma bolsa de substituição, que permite automaticamente substituir os assistentes técnicos e operacionais, cumprindo o verdadeiro efetivo de não docentes”, medida, como realçou, que se reveste de maior importância em ambiente pandémico.
Quanto às eventuais baixas de professores, o ministro afirmou que “as reservas de recrutamento vão continuar a existir”, podendo os Agrupamentos de Escolas, “semanalmente, proceder a substituição, a pedido do diretor, dos profissionais que não estejam ao serviço” das escolas.
“Importante é assegurar que a resposta seja célere, oleada e o sistema possa dar resposta por forma a não haver ausência de docentes neste ano, que é atípico, mas, acima de tudo, muito exigente”, enfatizou.
Depois de conversar com alunos dos 5º e 11º anos de escolaridade em sala de aula, Tiago Brandão Rodrigues reiterou a aposta na transição digital educativa, tendo afirmado que ainda durante o primeiro período letivo “100 mil computadores chegarão já às escolas”, a par da disponibilidade, na eventualidade de haver um impedimento às aulas presenciais, para “fazer chegar, de forma relevante, a todos os alunos, priorizando os de ação social escolar, mas também aos professores, meios informáticos e de conectividade”.