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Militantes socialistas debatem moções globais ao XVI Congresso

Militantes socialistas debatem moções globais ao XVI Congresso

A ideia de que o PS é a única força política capaz de garantir a estabilidade, a modernização do país e o progresso social foi o traço comum das intervenções dos representantes das três moções de orientação nacional ao Congresso de Espinho, no debate organizado pelo clube de reflexão política A Linha, que decorreu, no dia 4, na sede nacional do Largo do Rato.

O primeiro orador, Augusto Santos Silva, co-autor da moção cujo primeiro subscritor é José Sócrates, afirmou que o documento “PS: A Força da Mudança” reflecte a linha de rumo que tem inspirado a acção do Governo, que passa pela aposta na modernização da economia, pela prioridade à inovação e qualificação e pela implementação de políticas sociais inovadoras. E voltou a defender que “o PS deve lutar pela renovação da maioria absoluta”, um objectivo que, disse, “está ao nosso alcance”.

A segunda intervenção coube a Fonseca Ferreira, que sublinhou que a moção “Mudar o PS, para Mudar Portugal”, documento de que é primeiro subscritor, pretende contribuir para “o reforço do PS, onde actualmente há pouco debate de ideias e participação dos militantes, como partido central da esquerda e da governabilidade do país”.

Já António Brotas, primeiro subscritor da moção “Democracia e Socialismo”, defendeu que as três moções não sejam apresentadas em alternativa, sublinhando que o seu documento “fala de Portugal de uma maneira pouco habitual”, já que, no seu entender, o nosso país “não é uma jovem democracia, mas sim uma antiquíssima democracia”.