METROPOLITANO PROLONGA LINHAS VERMELHA E VERDE
Prolongamento Rato-Cais do Sodré
A ligação entre o Rato (linha Amarela) ao Cais do Sodré (linha Verde) será feita através da criação de duas novas estações – Estrela e Santos -, transformando as duas linhas numa única linha circular.
Os concursos das obras deverão avançar no 2º semestre de 2018, com o início dos trabalhos em 2019, estando prevista a entrada em serviço no final de 2021.
O custo da obra está orçado em 216 milhões de euros, com recurso a fundos comunitários e a empréstimos do Banco Europeu de Investimento (BEI). Serão ainda adquiridas 33 novas composições, cujo investimento se estima em 50 milhões de euros.
Ligação Pedonal Rato-Amoreiras
Paralelamente a este projeto, será desenvolvida uma ligação pedonal subterrânea de 300 metros entre a estação do Rato e a Praça de Santa Isabel, permitindo o acesso ao centro comercial Amoreiras.
Prolongamento S. Sebastião-Campo de Ourique
O Metropolitano de Lisboa desenvolveu igualmente um projeto de prolongamento da linha Vermelha, de São Sebastião até Campo de Ourique, prevendo a construção de uma nova estação nas Amoreiras.
Este projeto terá um custo de 186,7 milhões de euros, mas não está ainda prevista uma data para a sua execução, devendo ser financiada apenas no próximo ciclo de fundos comunitários.
“Nós estamos aqui para garantir que no próximo quadro comunitário de apoio vai haver fundos comunitários para estas obras e, por isso, em 2021 conseguiremos arrancar serenamente com a construção da linha”, assinalou Matos Fernandes, salientando que esta obra tem um prazo previsto de conclusão de dois anos e meio.
Remodelação de estações
Ainda no plano de desenvolvimento da rede, estão previstas a ampliação da estação de Arroios e a remodelação e modernização de equipamentos nas estações Areeiro, Colégio Militar, Olivais e Baixa-Chiado, permitindo a melhoria dos acessos. O conjunto destas obras de remodelação corresponde a um investimento total de 16,2 milhões de euros.
Primeiro passo para um plano ambicioso
Para o presidente da Câmara de Lisboa, este projeto expansão é o primeiro passo para um plano mais ambicioso, que passa por levar o Metro até Belém e ligar o Aeroporto ao Campo Grande, apontando Fernando Medina para o objetivo de uma melhoria considerável da mobilidade na capital.