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Mensagem de Natal do Secretário-Geral do PS

Mensagem de Natal do Secretário-Geral do PS

ajs_natal.jpgCaras e Caros concidadãos,

Está a chegar o Natal. Tempo do reencontro das famílias e dos entes queridos. É o tempo da celebração dos valores, dos sentimentos de afecto e de solidariedade que aproximam as pessoas.
Mas este Natal, é também um tempo de dificuldades.
Tenho plena consciência dos sacrifícios por que estamos a passar.
É verdade que também noutros países continua a fazer-se sentir os efeitos da crise.
Mas são os portugueses, em especial os desempregados, os mais desfavorecidos e os mais desprotegidos, que estão na primeira linha das minhas preocupações e da minha acção política.

Quando assumi a liderança do PS, afirmei que a política só tem sentido ético se dirigida para as pessoas e para a solução dos seus problemas. Assumi o compromisso firme de trabalhar para construir um futuro melhor para todos.
E quero renovar, aqui e agora, esse compromisso, precisamente, porque vivemos tempos em que os sacrifícios pesam tanto e de forma tão desigual na vida dos portugueses.

Em tempos difíceis, como aqueles que vivemos, deve imperar um profundo sentido de justiça e de solidariedade. Infelizmente assim não acontece.
Tenho dito, e reafirmo, que não existe uma repartição justa e equilibrada do esforço que está a ser pedido aos portugueses.
Uma política de austeridade deve sempre ser aplicada com equilíbrio, sensibilidade social e com sentido de justiça. Infelizmente, não é o que tem sido feito.

Há outro caminho para sairmos da crise. São necessárias políticas que olhem para além do défice. Criando riqueza em vez de ficarmos mais pobres. Apostando no crescimento económico, no emprego e mobilizando os portugueses. Apoiando as nossas empresas e estimulando a nossa capacidade empreendedora. Só o emprego e o crescimento da economia garantem o futuro, a sustentabilidade das políticas sociais e a coesão nacional.
Sei bem que vivemos tempos propícios a atitudes de indiferença, de desconfiança e de descrença no futuro e nas nossas capacidades.
Mas estes não são tempos para baixar os braços ou para desistências. Não podemos desistir de Portugal. Temos razões para acreditar nas capacidades e na inteligência dos portugueses. Acreditar nos jovens portugueses. Tudo farei para que aqui encontrem oportunidades de emprego e não tenham de abandonar o nosso país.

Eu tenho confiança nos portugueses e nas portuguesas. Neste povo que sabe vencer de forma solidária as dificuldades e que nunca perde a esperança de construir um futuro melhor para os nossos filhos.
Vencemos no passado. Voltaremos a vencer no futuro. Temos de confiar mais em nós próprios. Devemos aproveitar estes tempos para reforçarmos as nossas convicções e ter confiança e esperança no nosso país. Somos um povo com talento e com muita competência. As lideranças devem dar o exemplo tanto no discurso como na prática.

Caras e caros concidadãos.
É com um forte espírito de simpatia e um profundo sentimento de solidariedade que desejo a todos vós e às vossas famílias: Boas Festas e um Feliz Ano Novo.