Memorial homenageia quem construiu «os fundamentos e os alicerces do edifício democrático»
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o memorial inaugurado na Fortaleza de Peniche é um «testemunho e um sinal do reconhecimento por todos os que construíram, com sangue, suor e lágrimas, os fundamentos e os alicerces do edifício democrático» de Portugal.
Em Peniche, na inauguração do memorial com os nomes dos 2510 resistentes antifascistas que ali estiveram presos, António Costa sublinhou que esta construção represente «os valores, os princípios, as causas e os ideais da liberdade e do 25 de Abril», que se querem renovados e atualizados.
«Num mundo cheio de perigos e de ameaças, e numa Europa que tantas vezes arrisca negar-se a si mesma, precisamos, mais do que nunca, de afirmar, fomentar, partilhar, divulgar e disseminar – pedagogicamente, civicamente, militantemente – os grandes princípios e ideais da democracia», acrescentou.
António Costa disse que o heroísmo dos resistentes antifascistas que fizeram possível a conquista da liberdade serve de inspiração para outros combates.
O Primeiro-Ministro afirmou ainda que o futuro Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, que estará pronto em 2020, servirá também de «uma escola aberta e dinâmica de cidadania e de futuro».
A Ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, a Ministra da Saúde, Marta Temido, e a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, também estiveram presentes na cerimónia.