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Medidas para o Interior já apoiaram 1500 ME de investimento e 8 mil postos de trabalho

Medidas para o Interior já apoiaram 1500 ME de investimento e 8 mil postos de trabalho

As medidas de discriminação positiva do interior do país já apoiaram investimentos empresarias de 1500 milhões de euros, com a criação de oito mil postos de trabalho, apontou o ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira.

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O balanço foi feito numa reunião do Conselho Consultivo da Unidade de Missão de Valorização do Interior, que decorreu em Mirandela, no distrito de Bragança, e no final da qual foi ainda anunciado que estão concretizadas “60% das 164 medidas” do plano de coesão preparado por este organismo criado em dezembro de 2015.

Segundo Siza Vieira, “no final de 2017, os sistemas de incentivos empresariais com discriminação positiva a favor dos territórios de baixa densidade já tinham apoiado 1 500 milhões de euros de investimento empresarial no interior, com comparticipação de 844 milhões de euros, e a criação de oito mil postos de trabalho”.

O governante referiu que tais investimentos incluem grandes projetos, mas também sistemas de incentivos de empreendedorismo e também emprego que apoiam micro e pequenas empresas.

E adiantou ainda que, entre as diversas medidas, os apoios ao Interior “já permitiram a fixação de 150 médicos em territórios mais carenciados, permitindo melhorar a cobertura de cuidados de saúde”.

Preocupação do Governo é anterior a tragédias de 2017

O ministro adjunto fez questão de deixar claro que a preocupação do Executivo socialista liderado por António Costa com estes territórios é anterior às tragédias do verão de 2017, que chamaram a atenção para os problemas do interior de Portugal.

De acordo com o balanço feito da atividade da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, das 164 medidas prevista no plano de coesão, 60% estão em vigor ou concretizadas.

O conjunto de medidas definidas pela Unidade de Missão contemplam, entre outras, benefícios fiscais ao nível do IRC para as empresas e fundos comunitários direcionados com “majorações significativas” e um conjunto de medidas a que só os territórios do interior podem concorrer.

Neste ponto, o ministro adjunto lembrou que “a valorização do interior é um dos pilares do programa do Governo”, que logo que tomou posse começou a trabalhar no Plano Nacional de Coesão Territorial, no âmbito do qual estão previstas medidas como a reforma das florestas, a discriminação positiva nos sistemas de incentivos empresariais, a revisão da fiscalidade, a reabertura de tribunais ou a reabertura do centro de contacto da Segurança Social em Castelo Branco.