“O PS não é só um esteio dos valores de Abril, é um esteio da estabilidade, os portugueses sabem que podem contar connosco, que em momentos difíceis o PS ultrapassa esses momentos protegendo as famílias, protegendo quem trabalha”, afirmou o líder socialista, durante um almoço-comício em Vila Nova de Famalicão.
Pedro Nuno Santos lembrou, a propósito, que “foi com o PS” que Portugal conseguiu ultrapassar “a austeridade Passos Coelho”, “a pandemia” e “o pico inflacionista dos últimos anos”, contrapondo a segurança que os socialistas dão aos portugueses com aquele que é o histórico da direita sempre que país está perante momentos de incerteza.
“A AD com a IL, num momento de crise, iam aproveitar essa crise para atacar o nosso Estado social, o SNS, as pensões, a escola pública”, avisou.
Pelo contrário, vincou, “quando o PS governa quer usar o Estado para dar segurança às pessoas”, referindo, entre as principais propostas socialistas, o IVA zero para bens alimentares essenciais.
“Num momento de incerteza, as nossas medidas são medidas que protegem o povo. É com o PS que o povo pode sempre contar”, reforçou Pedro Nuno Santos.
Valorizar as mulheres cuidadoras e defender os pensionistas
No trajeto de campanha que o levou depois a Bragança, o líder do PS dirigiu o seu reconhecimento às mulheres que trabalham nos lares de idosos e nas creches, defendendo que devem ser alvo de uma valorização salarial.
“Permitam-me dar uma palavra, não às mulheres da nossa família, mas às mulheres que cuidam dos filhos e dos pais dos outros. As mulheres que trabalham nos lares, que trabalham nas creches, todos os dias, a cuidar dos nossos pais, a cuidar das nossas crianças”, afirmou.
“Um país decente é um país que dignifica as mulheres que cuidam dos filhos dos outros”, defendeu Pedro Nuno Santos.
No comício que encerrou o dia de campanha, no qual esteve ao lado da cabeça de lista pelo distrito, Júlia Rodrigues, o Secretário-Geral socialista dedicou também parte da sua intervenção aos pensionistas, defendendo o respeito por quem trabalhou uma vida inteira e tem, em muitos casos, uma pensão baixa, deixando uma crítica ao ainda primeiro-ministro e líder da AD.
“Quando ouve uma mulher a dizer ‘eu trabalhei 52 anos e ganho uma pensão baixa’, um líder do PS não se limita a dizer ‘olhe, minha senhora, é a sua carreira contributiva’ como fez Luís Montenegro, nós não fazemos isso”, afirmou.
“Nós sabemos que essa é a realidade da maioria esmagadora dos nossos pensionistas”, referiu Pedro Nuno Santos, avançando que, durante os governos socialistas, foram feitos “seis aumentos” nas pensões “para lá do que a lei estipulava”.
“Porque nós sabíamos que, mesmo cumprindo a lei, as pensões continuam a ser baixas e que nós temos que fazer um esforço para as aumentar, para respeitar quem trabalhou uma vida inteira”, frisou o Secretário-Geral do PS.