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Medidas de controlo e segurança permitirão retomar gradual de atividades

Medidas de controlo e segurança permitirão retomar gradual de atividades

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, considerou hoje que, com medidas de controlo e segurança de saúde pública, será possível durante maio retomar, de forma gradual, a vida “tão normal quanto possível” e “algumas atividades sociais económicas”.
José Luis Carneiro

“Os dados que hoje foram conhecidos permitem perspetivar que com a conjugação de um conjunto de variáveis – estamos a falar de medidas de controlo e de segurança ao nível da saúde pública – será possível, temos a expectativa de que possa ser durante o mês de maio, retomar de forma gradual algumas das atividades sociais e económicas”, sustentou, no final da reunião sobre a situação epidemiológica da COVID-19 em Portugal, que decorreu no Infarmed.

“A melhor expectativa é que a vacina só esteja disponível para o próximo ano. Significa que a recuperação das condições de vida tão regulares quanto possível exigirá da parte de todos nós um conjunto de grandes responsabilidades e haverá sempre setores sociais aos quais será aconselhado o confinamento das suas vidas sociais e culturais”, sublinhou.

Na opinião de José Luís Carneiro, os dados que foram hoje apresentados “exigem que haja um sentido elevado de responsabilidade para que estes dados se desenvolvam e se consolidem mais profundamente”.

“A manutenção do estado de emergência é uma condição essencial neste momento para podermos garantir que no fim do mês de abril estes sejam dados suficientemente sólidos”, defendeu.

O dirigente socialista referiu-se ainda ao estudo de natureza qualitativa que foi hoje apresentado na reunião pela Escola Nacional de Saúde Pública e que “é o primeiro que cruza vários elementos, um conjunto de variáveis, da economia, da sociologia, da psicologia”.

“E permite-nos ter esta noção muito clara: os termos do condicionamento que são essenciais para garantir os níveis de saúde pública naturalmente que têm uma outra face que não pode ser esquecida, a face daquelas e daqueles que estão condicionados, estão preocupados, com o seu futuro. com os rendimentos dos trabalhadores, com o emprego, com as condições para fazer face às necessidades do dia a dia”, garantiu.