Media devem ser parceiros fundamentais no combate à discriminação de género

Intervindo durante a sessão plenária de Estrasburgo que discutiu o relatório sobre a igualdade de género nos meios de comunicação social na União Europeia, Liliana Rodrigues, que é relatora-sombra do Grupo Socialistas e Democratas (S&D) para esta matéria, sustentou que esta necessidade de reforço regulatório, “tanto a nível europeu como dos Estados-Membros”, deveria compreender “a possibilidade de penalizações e a criação de um provedor para as questões de género nos media”.
Uma sugestão rejeitada pelo Partido Popular Europeu, que votou contra a proposta da deputada socialista. No entanto, o relatório seria aprovado com outras duas propostas de emenda sugeridas por Liliana Rodrigues: a recusa de quaisquer conteúdos que promovam a discriminação ou a violência com base no género, “incluindo o forte sexismo que, por vezes, é transmitido por meio da publicidade”, e a divulgação do fosso salarial entre géneros, através da “introdução de medidas vinculativas de promoção do salário igual por trabalho igual”.
“Os meios de comunicação social são um elemento fundamental da democracia, do respeito pela dignidade humana e pela igualdade”, afirmou a parlamentar socialista.