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Mário Soares homenageado em Idanha-a-Nova com evocação da defesa do interior

Mário Soares homenageado em Idanha-a-Nova com evocação da defesa do interior

O Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, participou na sexta-feira, em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, num jantar comemorativo do centenário do nascimento de Mário Soares, ocasião em que evocou o exemplo e o legado do antigo líder socialista e chefe de Estado na valorização e defesa do interior.

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“O interior não é um fardo, é uma oportunidade para desenvolver o país. O PS é o partido do povo e para continuar a desenvolver o interior. Quando dizem que a democracia está ameaçada pelos extremismos também é porque o povo do interior se sente esquecido, enganado e relegado para segundo plano”, considerou.

Lembrando que “os maiores investimentos no interior foram feitos pelo PS”, Pedro Nuno Santos salientou, a este propósito, o exemplo de Soares como “o Presidente de todos os portugueses, do litoral ao interior, de norte a sul”. “Foi quem iniciou as Presidências Abertas e fê-las no interior”, recordou o líder socialista.

Um legado que contrasta, afirmou depois o líder socialista, com o “desrespeito gritante” que o atual Governo tem demonstrado pelo interior do país, uma realidade que o próprio distrito de Castelo Branco pode testemunhar.

“Há 28 mil utentes sem médico de família neste distrito. O Governo abriu concurso para contratar médicos, mas para Castelo Branco foram zero”, lamentou Pedro Nuno Santos, para quem outro exemplo do “desinteresse” do atual executivo pelo interior foi a suspensão do Plano de Revitalização da Serra da Estrela.

O líder socialista realçou, em contraponto, a iniciativa do PS em benefício do interior, e que contou com o voto contra dos partidos do Governo (PSD e CDS), permitindo a abolição das portagens nas antigas SCUT.

“O PS não fez nenhum favor ao interior”, quis mostrar “o profundo respeito por quem cá continua a viver e a trabalhar”, vincou Pedro Nuno Santos, garantindo que a valorização do interior é, para os socialistas, uma obra que vai prosseguir e que “ainda não está acabada”.

O jantar evocativo do centenário do fundador do PS e antigo Presidente da República reuniu cerca de 900 pessoas, contando com as intervenções do presidente da autarquia de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, e do autarca da Covilhã e presidente da Federação de Castelo Branco, Vítor Pereira. Presente na iniciativa esteve também João Soares, em representação da família do histórico primeiro líder socialista, lembrando que o pai foi “um homem excecional quando fundou o PS ainda em ditadura” e assinalando que “nunca houve ninguém em Portugal que lutasse tanto pela liberdade como os socialistas”.

E nesta altura, “Portugal, a Europa e o mundo estão a precisar de quem lute novamente pela liberdade e pela paz”, acrescentou.

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