Margem orçamental de Portugal continuará “estreita” na Europa
António Costa afirmou que será “estreita” a margem que Portugal ganhará após a esperada saída do Processo por Défice Excessivo, adiantando que apenas se aplicará a 2018 e que o país tem de avançar “com segurança”.
António Costa colocou uma série de notas de prudência, procurando vincar que Portugal “tem de avançar com segurança” para que esteja mais bem preparado para responder a uma eventual nova conjuntura externa muito adversa, de crise financeira mundial, numa alusão ao que aconteceu ao país em 2008.
“A margem que nós agora ganhámos é uma margem estreita e que dependem ainda de um conjunto de fatores estatísticos que só em 2018 poderemos beneficiar. Só poderemos beneficiar relativamente às reformas estruturais quando reduzirmos a nossa distância relativamente ao objetivo de médio prazo – e para o ano está previsto que isso aconteça”, declarou.
Em relação à esperada saída do Procedimento por Défice Excessivo, o primeiro-ministro disse que Portugal só poderá beneficiar de flexibilidade em matéria de investimento “quando o país não esteja a crescer acima do potencial de crescimento”.
“Ora, essas condições não estão ainda inteiramente verificadas, mas temos de ter a determinação para as alcançar e, sobretudo, uma boa seletividade face ao modo como as alcançar”, declarou.
Em relação às áreas prioritárias de aposta do Governo em matéria de investimento, o primeiro-ministro apontou os pilares do Programa Nacional de Reformas: Qualificação, capitalização de empresas, combate às desigualdades e à pobreza, valorização do território, inovação e modernização da administração pública.
Deixe um comentário