4 anos de ASD: Mais PS, mais ASD
Graças ao PS, estamos muito melhor do que há quatro décadas. Depois de mais um ataque, tão pérfido quanto incompetente, da aliança PSD/CDS, regressámos ao crescimento e ao desenvolvimento. Portugal está hoje mais animado. Mas ainda não totalmente bem. O atraso do país, de múltiplas motivações, históricas, geográficas e eventualmente caracteriais, tem-se revelado resiliente. Entre deficiências e pobrezas, assistimos, quotidianamente, a demonstrações atávicas absolutamente injustificadas neste século 21. A extrema violência contra as mulheres, um verdadeiro flagelo intolerável, ou contra os animais, banalizada nas touradas e nos seus hipócritas argumentos, são demonstrativos de como parte da sociedade portuguesa resiste à civilização e à mudança.
Entretanto, novos problemas emergem. Tem vindo a crescer na Europa e no Mundo uma onda reacionária similar à que causou a II Guerra. É preciso combater, por todos os meios, esta deriva assassina. Porque, como aliás se vê pelos países já infetados pelo vírus fascista, nenhum benefício, social, económico ou ambiental, daí vem e, pelo contrário, tudo piora.
Combater a extrema-direita é uma responsabilidade de cada cidadão. É preciso exercer uma tolerância zero para com manifestações fascistas, xenófobas ou racistas. Mesmo as de pequeno alcance, em conversas ou redes privadas. De contrário, a infeção vai-se espalhando até um dia ser tarde demais.
No plano político o PS é o partido que protege o país desta ameaça. Pela sua natureza, firmeza e empenho nas causas da liberdade e da democracia. Neste contexto, o AS Digital é um instrumento fundamental de informação, esclarecimento e debate. Num tempo de tanta desinformação, falsas notícias e demagogia, a existência de um veículo de circulação e discussão das ideias de progresso é extremamente importante. Por isso, ao ASD e ao PS é preciso continuar a dar-lhes apoio e força. Muita força. Como independente é isso que continuarei a fazer.
Leonel Moura
Artista plástico