Mais de duas mil pessoas recebem Seguro em Gouveia

António José Seguro explicou o que era para si a política, criticando quem nela está com motivações menos nobres: “algumas pessoas confundem a política com uma guerra e ataques pessoais. A política não é isso, sobretudo a política do “P” grande”, disse.

Em Vila Nova de Tazém, mais de duas mil pessoas estiveram presentes no jantar de apoiantes ao candidato socialista à Câmara Municipal de Gouveia, Armando Almeida, recebendo efusivamente o líder socialista. Durante a sua intervenção, Seguro disse o significa para si a política, criticando quem nela está com motivações menos nobres: “algumas pessoas confundem a política com uma guerra e ataques pessoais. A política não é isso, sobretudo a política do “P” grande. E quem me conhece sabe que abomino a política do “P” pequeno. A política do “P” grande trata das pessoas, da vida das pessoas, do futuro das pessoas”, disse.

Referindo-se às conversas que tem tido com as pessoas durante o percurso pelo país, onde lhe contam vários dramas pessoais decorrentes da crise que Portugal atravessa, Seguro defende que os políticos têm “que defender as pessoas, que lhes dar as condições para não viverem nesta angústia. E, para isso, é preciso criar emprego”, explicando então algumas das medidas que propõe no PDI – Programa de Desenvolvimento para o Interior.

O líder do PS falou ainda dos dados do desemprego em Portugal, publicados este sábado, constatando que “infelizmente esse desemprego voltou a subir. E o mais dramático é o aumento do desemprego de longa duração”, que subiu cerca de 24%. O líder socialista afirma que o país não se pode conformar com a existência de centenas de milhares de portugueses nesta situação. “É uma indignidade e uma imoralidade social o que este Governo está a fazer”, afirma António José Seguro, acrescentando que “o governo já não tem coragem de dizer desemprego, e chama-lhe agora requalificação”.