Maioria é condição para executar programa do PS
Numa entrevista que durou uma hora, num formato inovador, o Secretário-geral do PS, de pé, respondeu em direto ao público presente e aos telespectadores que colocaram questões muito concretas sobre o seu quotidiano através das redes sociais. Na primeira parte da entrevista, de âmbito mais político, António Costa recusou um cenário de alianças com os atuais líderes do PSD e do CDS. “O que o país nos pede é que mudemos de política”, lembrou, reiterando que “para poder ser alternativa é importante que tenhamos uma maioria, que só é possível com o PS”
Portugueses querem mudança de políticas
O líder do PS fez questão de reafirmar, a propósito, que seria um “contrassenso” se viesse a formar um Governo de coligação com Passos Coelho ou Paulo Portas, justificando que os portugueses querem mudanças de políticas e “não a continuidade destas políticas”.
Para o líder do PS, se hoje há algo de muito evidente e relevante na sociedade portuguesa é que a maioria das pessoas “não quer a continuidade deste Governo e destas políticas” preconizadas neste últimos quatro anos pelo PSD e pelo CDS. O ideal disse, é que “haja uma maioria do PS” para que aconteça uma clara mudança destas políticas.
António Costa classificou ainda como positivas as mais recentes sondagens que dão vantagem ao PS e que representam, como salientou, uma “responsabilidade face às exigências da futura governação”.