O presidente da bancada socialista, que discursava no Jantar de Natal do Grupo Parlamentar do PS e contou com a presença em peso de membros do Governo, do primeiro-ministro, António Costa, do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, do Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, e do presidente do PS, Carlos César, salientou que o Partido Socialista vai entrar no ano de 2024 confiante de que as políticas públicas desenvolvidas pelos governos do PS “fizeram de Portugal um país melhor”.
“E, com essa confiança, como partido progressista, vamos enfrentar umas eleições, com o nosso Secretário-Geral, difíceis”, mas o PS vai “ganhar as eleições do dia 10 de março”, assegurou.
Eurico Brilhante Dias orgulhou-se por o Grupo Parlamentar do PS, com a sua maioria, nunca ter “vacilado, perdido uma votação” ou desunido “em momento algum”, e deixou uma certeza: “Foi o garante e poderia ter continuado a ser o garante da estabilidade governativa”.
A maioria socialista manteve-se “tão coesa que, mesmo depois da crise política, foi essencial e central para que os portugueses tivessem em 2024 um bom Orçamento”, vincou.
O líder parlamentar do PS fez em seguida uma espécie de balanço da sessão legislativa: “Nunca nenhuma maioria em particular de um só partido aprovou tantas propostas no quadro orçamental, por exemplo, como esta maioria”, já que foram “mais de 200 propostas alteração” aprovadas dos partidos da oposição.
Já na primeira sessão legislativa, metade das leis aprovadas vieram ou do Governo, ou do PS, e a outra metade “veio dos partidos da oposição”, garantiu Eurico Brilhante Dias, que afirmou que é preciso “ter orgulho” no trabalho desenvolvido por esta maioria “dialogante”.
“Essa é uma marca que ficará sempre para o futuro: como um partido, com uma maioria no Parlamento, foi capaz de se autoimpor a obrigação de negociar, de dialogar, de construir soluções em conjunto, ouvindo a oposição democrática que tem expressão na Assembleia da República”, referiu.
Eurico Brilhante Dias destacou ainda “a linha vermelha” marcada pelo Grupo Parlamentar do PS, garantindo que a “extrema-direita não passa”.
“Até hoje, não há um projeto de resolução ou de lei apresentado pela extrema-direita que tenha passado no Parlamento”, apontou.