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Luís Amado: “Imputar ao PS ou ao secretário-geral do PS as responsabilidades desta crise é …

Luís Amado: “Imputar ao PS ou ao secretário-geral do PS as responsabilidades desta crise é …

Luís Amado considerou, num comício no Palácio de Cristal, no Porto, que “a oposição vai ser julgada” nas próximas eleições legislativas, defendendo ser “uma impostura política” imputar apenas ao Governo a responsabilidade pela crise.

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Para Luís Amado, “imputar ao PS ou ao secretário-geral do PS as responsabilidades desta crise é uma impostura política”. “É um ato de demagogia que os portugueses não compram e por isso esta campanha está a ser renhida”, referiu.
A oposição – “toda a oposição”, como referiu várias vezes – “vai ser julgada, não porque governou ou cometeu erros de governação, mas porque cometeu gravíssimos erros na responsabilidade que tem” na resposta à crise. “Toda a oposição se conluiou para precipitar uma crise política e derrubar o Governo afectando a imagem do país”, salientou.
De resto, acrescentou, essa postura da oposição tem-se repetido em campanha: “Nenhum líder partidário teve ainda nesta campanha, num momento tão difícil como aquele que o país conhece, a grandeza para superar as divergências pessoais, os diferendos para pôr à frente disso o interesse em dialogar, em concertar, em estabelecer compromissos fundamentais para que lá fora nos levem a sério”, disse.
Luís Amado acrescentou que a oposição cometeu ainda o “erro mais grave” de “negação democrática da relação com o PS”, que “custou muito caro ao país”.
“Alguns dirigentes do PSD falam em claustrofobia democrática. Mas o que tem prejudicado o país é a negação democrática da relação do PS, com o secretário-geral eleito e legítimo do PS”, apontou
“O erro é que à partida se recusam a negociar, a dialogar. E este é um erro gravíssimo (…) O PS teve que governar em minoria porque se recusaram a dialogar com o PS (…) e devido a quê? Porque não gostam do engenheiro Sócrates. Um preconceito de julgamento de personalidade e carácter de um líder sufragado pelo PS e pelos portugueses. Ilegítimo do ponto de vista democrático, este procedimento”, observou.