home

Lista do PS/Açores à AR “corresponde às necessidades do presente”

Lista do PS/Açores à AR “corresponde às necessidades do presente”

“Esta é uma lista que tem atributos que a tornam muito forte naquilo que tem que ver com os Açores, com a capacidade de influência política, de reivindicação, com a capacidade, no fundo, de conhecer um conjunto de dossiês que são essenciais para a nossa Região e que tem ligações, obviamente, com aquilo que a nível da República é também tratado e decidido”, assegurou, esta segunda-feira, o presidente do PS/Açores.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais
Vasco Cordeiro

Defendendo ser uma lista que “corresponde, no momento presente, àquelas que são as necessidades”, Vasco Cordeiro, que falava à margem da entrega da lista de candidatos no Tribunal de Ponta Delgada, lembrou a importância de, face ao momento que se está a iniciar, quer no país como na Região, se ter, na Assembleia da República “quem seja capaz de ter a influência política e a capacidade de reivindicação”, mas que conheça, também, “aquilo que tem a ver com os assuntos que dizem respeito à Região”.

Quanto às reivindicações que os deputados do PS eleitos pelos Açores não vão deixar passar, o líder dos socialistas destacou matérias como “o espaço, o mar, as comunicações ou os serviços do Estado na Região”, para defender serem matérias nas quais “precisamos que se junte àquilo que o Governo do Partido Socialista, sob a liderança de António Costa, tem já feito e decidido em benefício dos Açores”.

Na ocasião, Vasco Cordeiro recordou que, por exemplo, e relativamente aos fundos comunitários, os Açores têm à sua disposição no período entre 2021 e 2027, praticamente o dobro daquilo que tiveram no período entre 2014 e 2020, defendendo que esta circunstância se deve a “negociações em que o próprio Governo da República, em que o próprio primeiro-ministro, esteve envolvido e decidiu a nosso favor”.

Nesse sentido, e considerando serem vários os assuntos que irão merecer a atenção dos deputados do PS eleitos pelos Açores, Vasco Cordeiro defendeu ser esta uma lista forte do ponto de vista político, “e que corresponde àquilo que os Açores e os açorianos, neste momento presente, na nossa avaliação, necessitam para que a nossa Região possa continuar a fazer um percurso que, naquilo que tem a ver com o Governo da República, tenha a total compreensão e decisões favoráveis”.

Francisco César assegura defesa intransigente dos Açores

Também o cabeça de lista do PS/Açores à Assembleia da República, Francisco César, assegurou que “os açorianos podem contar com a defesa intransigente da Região na Assembleia da República”, por parte dos deputados socialistas que vierem a ser eleitos.

“Importa defender os Açores no futuro, mas defender, também, agora, como já temos feito, por exemplo, com as tabelas de retenção de IRS e isenção, que nós defendemos e que o Governo Regional e da República ouviram a nossa pretensão, mas, como temos feito relativamente, também, àquilo que são os apoios do Governo da República às empresas no âmbito do salário mínimo e como estamos a fazer, também, na questão do Decreto-lei sobre o Espaço”, frisou.

Na ocasião, Francisco César alertou ainda para a escolha que os açorianos terão de fazer no próximo dia 30 de janeiro, relativamente ao próximo primeiro-ministro do país, sublinhando a importância de se escolher entre “um primeiro-ministro que já conhecemos, como António Costa, que nos conduziu durante esta crise e que tem um projeto de desenvolvimento para o país, inclusivo, que tem como objetivo o crescimento económico sem deixar ninguém para trás”, ou a insegurança de Rui Rio, “de um candidato a primeiro-ministro que tem feito o mote da sua ação, ser mais candidato a líder da oposição do que apresentar um projeto de desenvolvimento para o país”.

Nas próximas eleições legislativas, e conforme destacou, os açorianos serão ainda chamados a escolher se querem “um governo forte, do Partido Socialista, com um projeto conhecido”, ou um governo de direita, liderado pelo PSD e provavelmente com o CDS ou o Chega.

ARTIGOS RELACIONADOS