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Lisboa está melhor e preparada para o futuro

Lisboa está melhor e preparada para o futuro

“Este mandato correu sob a vontade de dar a volta à economia da cidade e, daqui, também ajudarmos a dar a volta à região e ao país. E acho que, quanto a esta grande tarefa, a este grande objetivo, a este grande desígnio, concluímos este mandato com sentimento de missão cumprida”, afirmou ontem o autarca de Lisboa, Fernando Medina, na apresentação do balanço do mandato 2013/2017, que decorreu no teatro Capitólio.
Lisboa está melhor e preparada para o futuro

“Podemos afirmar com confiança que Lisboa está melhor, mais forte mais aberta e inclusiva, é uma cidade mais preparada para vencer o futuro”, sustentou Fernando Medina, salientando a situação financeira sólida com que a autarquia hoje se apresenta, a par de uma política fiscal “amiga das pessoas”.

Sublinhando que Lisboa é hoje uma cidade empreendedora, sustentável e global, muito diferente do que era há uns anos, o autarca socialista saudou em particular o seu antecessor, António Costa, que deu início a este ciclo na capital, bem como a então vereadora Graça Fonseca, hoje igualmente com funções governativas.

“O balanço que hoje fazemos é fruto do trabalho de muitos, em particular dos trabalhadores do município que, num momento em que vingou uma tese de desvalorização, deram o seu melhor”, referiu ainda.

Também Helena Roseta, presidente da Assembleia Municipal, apresentou o balanço da atividade desenvolvida pelo órgão legislativo do município, enumerando o trabalho feito e apontando aos desafios que se colocam para o futuro.

“Fez-se muito mas a exigência deve ser cada vez maior”, afirmou, destacando a preservação da identidade da cidade, a garantia de habitação, o reforço de mecanismos de partilha e codecisão ou a criação de uma rede de cuidados continuados, como áreas a desenvolver e aprofundar.

Economia, Qualidade de Vida, Direitos Sociais e Inclusão

No balanço do presente mandato, Fernando Medina centrou-se no que identificou como os quatro eixos fundamentais de intervenção na capital: a dinamização da economia da cidade, a melhoria da qualidade de vida dos lisboetas, a garantia dos direitos sociais e Lisboa como cidade inclusiva e global.

Uma cidade que se pode orgulhar de ter as contas em dia e uma situação financeira estável, assinalou o autarca, está em melhores condições para fazer face aos desafios e responder com mais eficácia aos problemas das pessoas. Medina enumerou o significativo esforço de diminuição da dívida, menos 83 milhões de euros, e do passivo, em 291 milhões de euros, a par da política de pronto pagamento aos credores e da “política fiscal mais competitiva da Área Metropolitana” (devolução de IRS e taxa de IMI mais baixa), do investimento na área da construção e reabilitação, do incremento do turismo, do apoio à inovação e empreendedorismo e ao comércio de proximidade.

“Economia mais pujante depende de uma cidade com qualidade de vida, e de uma cidade mais coesa e inclusiva”, sublinhou, destacando a “importância central” da Reforma Administrativa levada a cabo na capital, “um processo exemplar” que permitiu aproximar os órgãos de decisão das pessoas e melhorar a intervenção da autarquia na cidade.

Tudo isto, assinalou, a par de um forte investimento no espaço público, como é exemplo a requalificação da frente ribeirinha, do Saldanha, do Largo da Graça, do Cais do Sodré ou do Campo das Cebolas, “devolvendo a cidade às pessoas e assegurando um direito de cidadania”.

Mais direitos sociais e menos exclusão numa cidade global

Assegurar o direito à habitação é uma das áreas de intervenção que mereceu atenção mais cuidadas do atual Executivo, com Fernando Medina a destacar o investimento de mais de 936 milhões de euros, a requalificação de 21 bairros municipais, a atribuição de mais de 1200 casas e o programa de renda acessível.

“Os riscos de exclusão precisam de respostas e uma cidade que se orgulha desse rótulo só o será verdadeiramente quando for a casa de todos”, afirmou.

O autarca salientou também o investimento de cerca de 35 milhões de euros em intervenções no âmbito do programa Escola Nova, a disponibilização de três refeições por dia a cerca de 9500 crianças e a construção de 17 novas creches.

“Lisboa afirma-se pela valorização e renovação dos nossos traços identitários”, concluiu o presidente da Câmara, para lembrar ainda que o investimento na cultura “é uma das grandes marcas na cidade”, com a rede de bibliotecas e a recuperação de património, como o museu do Aljube, os Terraços do Carmo, o Capitólio (Teatro Raúl Solnado), o Pavilhão Carlos Lopes ou a Cerca da Graça.