Lisboa com menos passivo, menos dívida e mais capacidade de investimento
Este é o terceiro ano consecutivo em que o Executivo liderado por Fernando Medina diminui de forma continuada o passivo da autarquia da capital, com o edil socialista a assinalar que estes resultados foram conseguidos com a devolução aos munícipes de “várias dezenas de milhões de euros, pela não aplicação das taxas máximas de IMI e pela devolução de parte do IRS”.
“Em 2016, comparativamente com 2009, a Câmara de Lisboa tem menos 823 milhões de euros de passivo, o que significa que temos uma redução do passivo que é superior a três aeroportos” da capital, sublinhou.
O autarca notou que Lisboa é hoje “uma câmara com maior solidez financeira”, em resultado de uma estratégia que tem provado a sua consistência, ressalvando que para os números de 2016 contribuíram a resolução de diversos processos como a extinção da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), a alienação de terrenos no Vale de Santo António, as ações judiciais que envolviam o Centro Colombo ou o acordo arbitral relativamente ao processo Bragaparques.
“Os resultados espelham uma gestão rigorosa, associada a um bom momento no mercado da reabilitação urbana e do imobiliário”, afirmou Fernando Medina, salientando também o equilíbrio das contas das empresas municipais e o aumento do património da autarquia.
Ao mesmo tempo, assinalou ainda, a autarquia pagou “a pronto aos fornecedores e manteve o património líquido”, tendo registado uma redução na dívida a fornecedores de 3,6 milhões para 2 milhões de euros, e de três para dois dias nos prazos médios de pagamento.
Números que, para Fernando Medina, comprovam “uma situação financeira sólida e estável”, reforçando “a capacidade de investimento no futuro para servir melhor os lisboetas”.
“Gerir bem o orçamento é condição para melhorar a prestação do serviço público e à cidade e aos lisboetas”, concluiu o autarca socialista.