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Líderes do PSE apelam a “cessar-fogo imediato” e negociação diplomática que garanta a paz à Ucrânia e à Europa

Líderes do PSE apelam a “cessar-fogo imediato” e negociação diplomática que garanta a paz à Ucrânia e à Europa

O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, defendeu ontem o imperativo de um “cessar-fogo imediato” na guerra “ilegal e injustificada” levada a cabo pela Rússia na Ucrânia, preconizando, em conjunto com os líderes socialistas europeus, o uso “de todos os instrumentos diplomáticos disponíveis” para alcançar um pacto de não-agressão que devolva à Ucrânia a paz, a soberania e a integridade territorial, e a salvaguarda da segurança e dos valores da democracia na Europa e no mundo.

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José Luís Carneiro e Jamila Madeira, PSE

Numa reunião de líderes promovida pelo Partido Socialista Europeu, convocada com o objetivo de discutir uma resposta socialista europeia concertada à crise provocada pela guerra na Ucrânia, José Luís Carneiro, que participou por videoconferência, juntamente com a secretária nacional do PS para as Relações Internacionais, Jamila Madeira, sustentou que, “em nenhuma situação”, uma guerra na Europa é algo com que os cidadãos europeus estejam dispostos a viver.

“Nem por um vislumbre de segundo devemos normalizar a guerra”, afirmou o dirigente socialista, acentuando que “vinte dias de guerra real na Europa é já tempo a mais”.

José Luís Carneiro salientou, na sua intervenção, que, perante a crise resultante do conflito, a União Europeia foi capaz de mostrar unidade e uma resposta forte, no apoio e solidariedade à defesa da Ucrânia, assim como na ajuda humanitária e de acolhimento de refugiados.

Sublinhando o “bom caminho” que tem sido feito pelas sanções europeias à Rússia, e que devem continuar a ser endurecidas, o Secretário-geral adjunto do PS não deixou de alertar para as consequências do impacto da guerra em todo o continente europeu, referindo que, mesmo com “todo o apoio económico”, haverá privação de bens críticos.

Razões, na ótica de José Luís Carneiro, que sustentam a necessidade de uma Europa mais resiliente e menos dependente em matéria de políticas comuns económicas, de defesa e de segurança energética.

Neste último capítulo, acrescentou, é fundamental acelerar transição “verde” e digital, a par da aposta estratégica no mercado energético europeu, no qual desempenhará um papel crucial o desenvolvimento das interconexões entre Portugal, Espanha e França.

José Luís Carneiro enfatizou ainda a mensagem “clara” que é necessário dirigir a todos os cidadãos europeus: “Nós queremos a paz e trabalhamos pela paz”, para “construir a Europa que queremos, para proteger os nossos valores e o nosso modo de vida, sem deixar ninguém para trás”.

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