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Líder Socialista salienta que os portugueses viveram um dia trágico

Líder Socialista salienta que os portugueses viveram um dia trágico

“O que queremos é um Estado justo, digno, que saiba respeitar os portugueses por igual”, afirmou António José Seguro em Portalegre.

Num comício de apoio ao candidato socialista ao município de Portalegre, Pinto Leite, António José Seguro falou esta quinta-feira sobre a realidade que Portugal vive, assinalando que o dia era “trágico para milhares de portugueses. Mais de trinta mil professores ficaram sem emprego. Dezenas de milhares de pensionistas sabem que vão sofrer cortes nas reformas. Alguns milhares de funcionários públicos perderam a esperança” porque poderão ser enviados para o regime de requalificação. 

O líder socialista reforçou que é a altura de fazer uma mudança nas políticas que estão a ser seguidas. “Isto não pode continuar assim. São milhares de portugueses a ficarem mais pobres. Não tinha que ser assim e não tem que ser assim”, defende António José Seguro, que alerta para o facto de que “mais cortes conduzem a mais recessão, que conduz a mais desemprego, o que conduz a  mais pobreza e mais miséria”.

Relativamente às medidas de corte a pensões, o Secretário-geral do PS afirma que o “Governo estáa cometer uma enorme indignidade”, referindo que as reformas e pensões não são um privilégio, pois as pessoas descontaram para poderem usufruir. Os cortes nas pensões têm outros efeitos, segundo o líder socialista, pois afetam “os sustentos dos filhos que estão desempregados” e muitas vezes apoiam necessidades básicas dos netos.

António José Seguro defende que “os reformados e pensionistas são as pessoas que dedicaram uma vida à causa pública. Gente que, ao fim de uma vida de trabalho merecia outro respeito por parte do governo português”. A contradiçãodo governo foi também salientadapor Seguro, que referiu que “há dois anos, quando andaram a pedir os votos, disseram o contrário do que estão agora a fazer. Hoje, quando se juntaram no conselho de ministros, não lhes pesou nem doeu a consciência. E os cortes não vão parar”.