Líder socialista não gosta de fazer promessas que não tenha a certeza que possa cumprir

Em Vouzela, António José Seguro foi recebido por uma multidão presente na sessão de apoio ao candidato à autarquia, António Menezes. Dirigindo-se aos presentes, o líder socialista disse que “quem não está satisfeito e considera que se pode fazer mais e melhor, pode escolher e votar num novo rumo”, com políticas atentas à necessidade de se manterem serviços e de desenvolver o interior de Portugal.

O líder socialista, respondendo aos que o acusam de ser pouco expansivo nas promessas que faz, afirmou que não gosta “de fazer promessas que não tenha a certeza que possa cumprir. A política está cheia de promessas e de portugueses desiludidos porque elas não foram cumpridas”.

Seguro explicou também em Vouzela, localidade que corre o risco de perder o tribunal, qual a alternativa que propõe ao encerramento destes serviços em muitos pontos de Portugal, dizendo que se o fecho de tribunais avançar está posto em causa o direito de acesso à justiça. O PS propõe “que sejam os magistrados a deslocarem-se e não as pessoas”, que muitas vezes têm que ir para outros concelhos, tantas vezes com imensas dificuldades. Já existe atualmente dificuldade no acesso a justiça, e as custas são caras. Se se vai pedir que se desloquem, as pessoas podem desistir, e não procuram a justiça, ficando prejudicadas”.

A alteração do mapa judicial pode significar “um retrocesso na justiça, afirmou António José Seguro. Uma discriminação entre os que têm dinheiro e que podem pagar, e os que não tem e que por isso ficam prejudicados no acesso à justiça”. Uma mensagem que foi também transmitida às muitas centenas de pessoas presentes na sessão de apoio ao candidato à Câmara de Penalva do Castelo, Francisco Carvalho.

O líder socialista prestou também homenagem aos “presidentes das juntas de freguesia e aos autarcas que prestam um papel as populações e resolvem tantos problemas”. Seguro salientou o exemplo corajoso de Joaquim Mendes (autarca gravemente ferido nos incêndios), um homem que está a lutar pela vida, que simboliza o que é o altruísmo e a generosidade dos homens e mulheres que querem o melhor para as suas gentes. Este país tem milhares de pessoas assim: que só querem servir os outros. Servir os outros… É para isso que serve a política!”